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MULHERES DA AQUICULTURA – “O foco e a determinação das mulheres da aquicultura é uma caraterística inspiradora para todo o setor”, diz Danielle de Bem Luiz
Data de Publicação: 28 de junho de 2023 13:53:00 A entrevistada desta semana é uma das maiores lideranças femininas da pesca e da aquicultura, atuando na área das pesquisas. Danielle de Bem Luíz é Chefe-Geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, unidade que a viu começar a despontar entre os talentos desta grande estatal #mulheres da aquicultura #danielle de bem luiz #entrevista #empoderamento da mulher #liderança feminina #entrevista #mulheres da aquicultura
Por Antônio Oliveira
Após um giro pelo Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil em entrevistas com lideranças femininas da aquicultura destas regiões, por indicação uma da outra, eis que nos mantemos em nossa base de trabalho, a região Norte, para entrevistar outra grande mulher da aquicultura brasileira – esta do campo da Ciência e Tecnologia -, Danielle de Bem Luiz, Chefe-Geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, o centro nacional de pesquisa mais novo do complexo da Embrapa, com sede na bela capital do Tocantins, Palmas. Ela foi uma indicação da entrevistada que a antecedeu, Cristiane Rodrigues Pinheiro Neiva, Diretora do Instituto de Pesca.
Danielle é dessas mulheres que não medem esforços na conquista de seus ideais. De analista da Embrapa Pesca e Aquicultura, chegou a cargo máximo desta unidade, após concorrer com dois colegas. “A experiência em distintos setores e unidades de pesquisa da Embrapa possibilitou me enriquecer como profissional. Proporcionou aprimorar minha visão mais abrangente e holística do negócio da nossa Embrapa, expandir a rede de contatos e desenvolver a capacidade de adaptação e resiliência”, diz ela.
Personalidade integrante do grupo Mulheres da Aquicultura BR, ela diz que as mulheres da aquicultura e de outros setores estão desafiando estereótipos de gênero e assumindo papéis de liderança no setor aquícola, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento e o sucesso das empresas e da aquicultura como um todo. “Nós enfrentamos situações difíceis, tomamos decisões importantes e assumimos riscos, superando barreiras e mostrando resiliência em um setor tradicionalmente dominado por homens. Muitas organizações e iniciativas têm sido criadas para apoiar e promover a participação e o desenvolvimento das mulheres gestoras do agro brasileiro, proporcionando espaços de networking, mentorias, capacitação e compartilhamento de experiências. Essas iniciativas ajudam a fortalecer o foco na coragem e na determinação, proporcionando um ambiente de apoio e incentivo para que as mulheres sigam avançando e conquistando posições de destaque no agro. Portanto, apoio e participo do movimento das Mulheres Aquicultura BR!”
Gestora de uma instituição com foco na pesca e aquicultura, faz sua aposta: “O tambaqui é um peixe nativo da região amazônica e tem se mostrado uma espécie com grande potencial para a aquicultura e grande aceitabilidade pelos consumidores. O desenvolvimento de uma linhagem sem espinhos poderia torná-lo ainda mais atraente para o consumo, pois eliminar os espinhos facilitaria o preparo e o consumo do peixe. O tambaqui sem espinha em Y proporcionará alcançar novos mercados: crianças e idosos, devido à segurança alimentar no quesito físico do peixe; aqueles que preferem outros cortes, como o filé e o lombo sem espinha; mercado internacional, a demanda global por alimentos sustentáveis e de origem controlada tem aumentado nos últimos anos. O tambaqui cultivado de forma sustentável e com uma linhagem sem espinhos poderia atrair consumidores exigentes, especialmente em países onde a culinária amazônica é valorizada”,
Se autodefine: “As mulheres muitas vezes precisam conciliar múltiplos papéis e responsabilidades, equilibrando o trabalho com a vida pessoal e familiar. Essa capacidade de conciliar diferentes aspectos de nossas vidas demonstra não apenas coragem e determinação, mas também habilidades eficazes de gestão. E é nesse contexto que me encaixo, dedico-me ao máximo para a gestão de nossa empresa pública de pesquisa e em casa procuro ser a mãe, a filha, a esposa, a nora, a irmã, a sobrinha, a tia, a amiga presente”.
São linhas de muito conhecimento e da força de uma mulher – ou das mulheres.
Segue a entrevista.
"Essas iniciativas ajudam a fortalecer o foco na coragem e na determinação, proporcionando um ambiente de apoio e incentivo para que as mulheres sigam avançando e conquistando posições de destaque no agro"
(Foto: Jefferson Christofolleti)
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Centro-Oeste Farm News (COFARMNEWS) – Doutora Danielle é sempre um prazer tê-la como entrevistada e, mais ainda, nesta série com foco na coragem e a determinação das mulheres da aquicultura brasileira, entre as quais você se insere como gestora na área das pesquisas.
Danielle de Bem Luiz – O foco e a determinação das mulheres da aquicultura é uma caraterística relevante e inspiradora não apenas para outras mulheres, mas para todo o setor.
COFARMNEWS – Por falar em mulheres da aquicultura, como você vê este movimento?
Danielle de Bem Luiz - As mulheres estão desafiando estereótipos de gênero e assumindo papéis de liderança no setor aquícola, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento e o sucesso das empresas e da aquicultura como um todo. Nós enfrentamos situações difíceis, tomamos decisões importantes e assumimos riscos, superando barreiras e mostrando resiliência em um setor tradicionalmente dominado por homens.
Muitas organizações e iniciativas têm sido criadas para apoiar e promover a participação e o desenvolvimento das mulheres gestoras do agro brasileiro, proporcionando espaços de networking, mentorias, capacitação e compartilhamento de experiências. Essas iniciativas ajudam a fortalecer o foco na coragem e na determinação, proporcionando um ambiente de apoio e incentivo para que as mulheres sigam avançando e conquistando posições de destaque no agro. Portanto, apoio e participo do movimento das Mulheres Aquicultura BR!
CONFARMNEWS – As mulheres têm correspondido com o potencial e os anseios da pesca e aquicultura brasileiras?
Danielle de Bem Luiz - A diversidade de perspectivas, experiências e estilos de liderança proporcionados pelas mulheres contribui para a inovação, a resiliência e a sustentabilidade da pesca e da aquicultura brasileiras.
COFARMNEWS – E a Danielle de Bem Luíz, como se define como mulher, cidadã e gestora? Fale de você.
Danielle de Bem Luiz - As mulheres muitas vezes precisam conciliar múltiplos papéis e responsabilidades, equilibrando o trabalho com a vida pessoal e familiar. Essa capacidade de conciliar diferentes aspectos de nossas vidas demonstra não apenas coragem e determinação, mas também habilidades eficazes de gestão. E é nesse contexto que me encaixo, dedico-me ao máximo para a gestão de nossa empresa pública de pesquisa e em casa procuro ser a mãe, a filha, a esposa, a nora, a irmã, a sobrinha, a tia, a amiga presente.
"Temos mandato nacional para essas duas cadeias, exercemos essa ação trabalhando em rede, com parceiros como outras unidades da Embrapa, órgãos de extensão e instituições de ensino e de pesquisa, bem como empresas privadas"
(Foto: Clenio Araújo)
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COFARMNEWS – Você começou sua carreira na Embrapa como analista da Embrapa Pesca e Aquicultura, logo nos primórdios deste centro nacional de pesquisa; foi para Mato Grosso do Sul e depois para Santa Catarina, onde serviu nas unidades Agropecuária Oeste e Suínos e Aves, e voltou como chefe-geral, após concorrer com dois homens. Como você reporta esta transição e o que isto significa na sua carreira profissional?
Danielle de Bem Luiz - A experiência em distintos setores e unidades de pesquisa da Embrapa possibilitou me enriquecer como profissional. Proporcionou aprimorar minha visão mais abrangente e holística do negócio da nossa Embrapa, expandir a rede de contatos e desenvolver a capacidade de adaptação e resiliência.
Para o meu retorno, participei do primeiro processo formal de seleção de chefe da Embrapa Pesca e Aquicultura. Para a candidatura, recebi o apoio de vários colegas e construímos a candidatura de modo participativo. Reconheço a competência dos dois colegas que participaram do processo comigo e acredito que minha seleção foi baseada em um rigoroso processo de seleção da Embrapa, mas que não deixou de ser significativo por ser uma mulher analista, evidenciando a Embrapa como empresa equitativa, que reconhece suas competências, independente de cargo ou gênero.
COFARMNEWS – Visto que você não tem formação acadêmica em áreas mais ligadas às pesquisas de pesca e aquicultura, como tem sido o desafio de gerir uma unidade complexa e de orçamento próprio muito aquém das necessidades da unidade?
Danielle de Bem Luiz - Embora eu não tenha uma formação acadêmica específica em pesquisas de pesca e aquicultura no sentido de produção de pescado, ressalto a experiência prática e o conhecimento que adquiri ao longo do tempo com nossa equipe técnica. Sou Engenheira de Alimentos e carrego comigo os ensinamentos de processamento de alimentos, qualidade e segurança alimentar, além do pensamento de gestão em indústrias. Reconheço a importância do aprendizado contínuo e da atualização de conhecimentos. Embora não tenha uma formação acadêmica específica, busco sempre me manter informada sobre as tendências, os avanços e as melhores práticas relacionadas à pesca e à aquicultura participando de eventos do setor, lendo artigos e aprendendo com os projetos em execução.
Gerir uma unidade de pesquisa com mandato nacional em pesca e aquicultura e também com mandato ecorregional para sistemas agrícolas (agricultura e pecuária) requer habilidades de gestão e liderança. Destaco minhas habilidades organizacionais, capacidade de tomar decisões estratégicas, gerenciamento de equipes e habilidades de comunicação, que são essenciais para o sucesso na gestão de qualquer unidade, independentemente da área de atuação.
Pouco sabemos dessa vastidão de informações, assim o autodesenvolvimento é necessário para suprir as lacunas de conhecimento. Tenho essa necessidade constante de autocapacitação para melhor servir nossa Embrapa. Essa busca pela sapiência me estimula a participar de cursos tanto de curta duração quanto de pós-graduação.
Nossa gestão é formada por um colegiado de chefes, supervisores e todos os demais empregados que, juntos, estamos promovendo uma gestão que potencializa nossas habilidades em otimizar recursos, buscar parcerias estratégicas, identificar fontes alternativas de financiamento e aplicar estratégias criativas para alcançar resultados com os recursos disponíveis.
"Muitas organizações e iniciativas têm sido criadas para apoiar e promover a participação e o desenvolvimento das mulheres gestoras do agro brasileiro, proporcionando espaços de networking, mentorias, capacitação e compartilhamento de experiências" (Foto:
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COFARMNEWS – Acredita que, com todas as dificuldades, incluindo as incompreensões, a Embrapa Pesca e Aquicultura tem correspondido com o crescimento da aquicultura, especialmente da piscicultura brasileira?
Danielle de Bem Luiz – A Embrapa Pesca e Aquicultura conta com uma equipe ainda pequena, mas altamente qualificada e especializada e com grande responsabilidade no desenvolvimento de pesquisas em pesca e aquicultura para as distintas regiões brasileiras. Reforçamos sempre a importância da colaboração e do trabalho em rede para unirmos esforços, dividirmos riscos, superarmos os desafios e atingirmos os objetivos dessas cadeias.
COFARMNEWS – E a pesca, como ela se situa no contexto da unidade que diriges?
Danielle de Bem Luiz – Ainda devido ao quantitativo de nossa equipe técnica, no momento priorizamos ações de pesquisa em pesca artesanal na região amazônica. As ações objetivam promover o monitoramento de desembarques e o manejo e gestão participativa para a recuperação, a conservação e o uso sustentável dos recursos pesqueiros.
CONFARMNEWS – Os gestores do Tocantins têm recorrido muito ao seu apoio como técnica e gestora da unidade que o estado sedia e você, de certa forma, não tem negado este apoio – não tem como negar, entendo. Mas isto não confunde os setores de pesca e aquicultura de outros estados? Afinal, ao contrário de como pensam alguns, a Embrapa Pesca e Aquicultura tem foco nacional.
Danielle de Bem Luiz – Temos mandato nacional para essas duas cadeias, exercemos essa ação trabalhando em rede, com parceiros como outras unidades da Embrapa, órgãos de extensão e instituições de ensino e de pesquisa, bem como empresas privadas. Nesse sentido, participamos e coordenamos projetos nas cinco regiões do país.
COFARMNEWS - Qual tem sido o papel e a importância dos convênios que a Embrapa Pesca e Aquicultura mantém com alguns organismos, como o Sebrae e o BNDES?
Danielle de Bem Luiz - O trabalho em rede é de extrema importância para obter resultados de pesquisa em âmbito nacional. Esses parceiros, como o SEBRAE e o BNDES, são fundamentais para formação dessas redes. A colaboração e a criação de redes de pesquisa permitem reunir conhecimentos, recursos e experiências de diferentes instituições e pesquisadores, potencializando a capacidade de produção científica e o impacto das pesquisas realizadas.
COFARMNEWS – A unidade de Pesca e Aquicultura, em parceria com outros centros nacionais de pesquisa, obteve duas grandes conquistas nos últimos dois anos. Uma delas é a tecnologia de sexagem do pirarucu e do tambaqui. O que muda na piscicultura com esta tecnologia?
Danielle de Bem Luiz – Alguns benefícios: o teste de sexagem não se baseia em características visuais de dimorfismo sexual que, pela subjetividade, são pouco confiáveis ou necessitam de anos até os animais atingirem a maturidade sexual quando o dimorfismo se torna evidente; a amostra a ser utilizada é de coleta fácil e rápida (diferente de coleta de sangue), minimizando o estresse do manejo; pode ser realizado em peixes de qualquer idade e qualquer fase do ciclo reprodutivo, a partir do momento em que possa receber um chip para identificação; o próprio produtor pode realizar a coleta (da nadadeira) durante o manejo dos peixes, sem a necessidade de um técnico ir até a propriedade.
Portanto, o ativo disponibiliza ao produtor conhecer o sexo do seu plantel de forma precoce, melhorando a gestão dos plantéis de reprodutores da piscicultura, reduzindo custos na piscicultura de forma jovem e aumentando sua produtividade. Ressalta-se o grande potencial de agregar valor aos peixes se forem comercializados já com o sexo identificado.
COFARMNEWS – A depender da Pesca e Aquicultura, qual o espaço que o tambaqui – este principalmente -, e o pirarucu terão nos mercados nacional e internacional de pescados?
Danielle de Bem Luiz – Precisamos ter ao menos uma espécie nativa com pacote tecnológico que torne a produção competitiva e atrativa para produtores, ou seja, alinhada aos três pilares da sustentabilidade: social, ambiental e econômico. Essa diversidade de produção pode diminuir riscos para a segurança sanitária, econômica e alimentar da produção de pescado no Brasil.
COFARMNEWS – Como está a pesquisa para o desenvolvimento de uma linhagem sem espinhos do tambaqui?
Danielle de Bem Luiz – A pesquisa está em andamento. Identificamos os genes que podem gerar os ossos intermusculares em formato de Y e validamos técnica de identificação dos peixes com a presença/ausência dessas estruturas em animais vivos. Sendo assim, futuramente poderemos fazer a seleção genética de peixes sem espinha e disseminá-la para o setor produtivo.
COFARMNEWS – Na sua opinião, qual seria o futuro do tambaqui nos mercados nacional e internacional, quando a espécie contar com uma linhagem sem espinhos e, no geral, com um pacote tecnológico mais robusto contemplando desde o cultivo à culinária?
Danielle de Bem Luiz – O tambaqui é um peixe nativo da região amazônica e tem se mostrado uma espécie com grande potencial para a aquicultura e grande aceitabilidade pelos consumidores. O desenvolvimento de uma linhagem sem espinhos poderia torná-lo ainda mais atraente para o consumo, pois eliminar os espinhos facilitaria o preparo e o consumo do peixe. O tambaqui sem espinha em Y proporcionará alcançar novos mercados: crianças e idosos, devido à segurança alimentar no quesito físico do peixe; aqueles que preferem outros cortes, como o filé e o lombo sem espinha; mercado internacional, a demanda global por alimentos sustentáveis e de origem controlada tem aumentado nos últimos anos. O tambaqui cultivado de forma sustentável e com uma linhagem sem espinhos poderia atrair consumidores exigentes, especialmente em países onde a culinária amazônica é valorizada.
"Sou Engenheira de Alimentos e carrego comigo os ensinamentos de processamento de alimentos, qualidade e segurança alimentar, além do pensamento de gestão em indústrias. Reconheço a importância do aprendizado contínuo e da atualização de conhecimentos"
(Foto: Clenio Araújo)
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COFARMNEWS – Além do foco nas pesquisas e melhoramento da tilápia, do tambaqui e do pirarucu, quais outras espécies – inclusive marinhas -, têm mobilizado a Embrapa Pesca e Aquicultura?
Danielle de Bem Luiz – A Embrapa Pesca e Aquicultura priorizou, mas não limitou pesquisas com as espécies: tambaqui, pirarucu, tilápia, camarão e garoupa. Estamos iniciando pesquisas com aquicultura multitrófica em alinhamento com a pecuária baixo carbono, utilizando também como espécies complementares curimba e camarão amazônico. A priorização é necessária para darmos foco às nossas pesquisas, otimizando os recursos disponíveis (recursos humanos e financeiros).
CONFARMNEWS – Como estão as pesquisas na área do camarão de cultivo no litoral e em águas continentais?
Danielle de Bem Luiz – A Embrapa tem conduzido pesquisas em carcinicultura com foco principal em prevenção das principais doenças que acometem o setor, aliando manejo e boas práticas de produção.
CONFARMNEWS – O atual Governo brasileiro acertou em reativar o Ministério da Pesca e Aquicultura?
Danielle de Bem Luiz – Todas ações em prol de fortalecermos as cadeias da pesca e da aquicultura são fundamentais, principalmente pelo fato de que são atividades econômicas importantes para o Brasil, com potencial de geração de empregos, desenvolvimento regional e segurança alimentar.
CONFARMNEWS – Doutora Danielle de Bem Luíz, mais uma vez, muito obrigado por estar conosco. Espaço está aberto caso você queira acrescentar alguma informação importante e até mesmo abordar questões que tenham passado despercebidas por este entrevistador. Peço também, como de praxe nesta série, que nos indique a próxima entrevistada.
Nota do editor: A Dra. Danielle de Bem Luíz fez a indicação, mas como estratégia editorial adotada há duas entrevistas, a indicada fica em off até a publicação de sua entrevista. E foi mais uma exemplar liderança da aquicultura brasileira.
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Excelente matéria! Um registro biográfico, completamente verídico e, portanto, muito importante, da atuação profissional, na linha do tempo na vida da minha colega e chefe Danielle de Bem. Parabéns a ela, ao autor e toda a equipe desse editorial.