O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Embrapa traz melhorias significativas em infraestrutura e equipamentos, visando otimizar a pesquisa em pesca e aquicultura.

 

A Embrapa Pesca e Aquicultura tem sede em Palmas, capital do Tocantins (Foto: Antônio Oliveira)

Da redação

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Embrapa iniciou suas atividades na Embrapa Pesca e Aquicultura, localizada em Palmas-TO. Neste ano, está prevista a reestruturação dos tanques, que será realizada por meio da contratação de uma empresa especializada. Além disso, os laboratórios passarão por modernização e um novo ambiente digital será criado no auditório, permitindo reuniões híbridas que proporcionarão uma experiência de presença para os participantes remotos. Após a interrupção do PAC, que adiou a contratação de obras, o centro de pesquisas começou a adquirir novos equipamentos.

O NIR é um equipamento de espectroscopia no infravermelho, que consiste em uma técnica de análise p/ determinar a composição química e certas propriedades físicas de vários materiais e produtos (Foto: Divulgação/ Bucchi)

Um dos novos itens é o espectrômetro NIRFlex N-500, da empresa Bucchi, que deve chegar em novembro. Este equipamento de espectroscopia no infravermelho é capaz de analisar a composição química e propriedades físicas de diversos materiais, incluindo tecidos, alimentos e produtos farmacêuticos. Licia Lundstedt, chefe de P&D, ressalta a versatilidade da técnica NIR, que pode ser aplicada em uma ampla gama de amostras. O novo aparelho promete acelerar os processos analíticos do laboratório, permitindo que análises que antes levavam horas sejam concluídas em segundos. Inicialmente, a equipe de Nutrição do Núcleo Temático de Pesca e Aquicultura (NTPA) utilizará o equipamento para avaliar rações.

Além disso, os laboratórios estão recebendo um novo sistema de controle de acesso, que inclui fechaduras eletrônicas com reconhecimento facial. Dez laboratórios, sendo oito do NTPA e dois do Núcleo Temático de Sistemas Agrícolas (NTSA), além de uma "sala fria" para amostras biológicas, terão acesso restrito a pessoas autorizadas. Essa medida aumentará a segurança dos equipamentos e documentos, reduzindo o risco de contaminação cruzada.

Licia Lundstedt chefe de P&D (Foto: Jefferson Christofoletti)

O auditório também está passando por reformas para acomodar novos equipamentos. O piso está sendo trocado por um material de vinil, que melhora a acústica, e, em 2025, serão adquiridos itens como telão retrátil e câmeras para facilitar a participação remota em eventos. Luciano do Carmo Rocha, chefe de Administração, destaca que o projeto foi elaborado pelo Núcleo de Tecnologia da Informação e agora será executado com os recursos do PAC.

Outra ação programada para 2024 é a reestruturação dos tanques do Centro de Aquicultura (CEAq). Os viveiros atuais apresentam infiltrações e não retêm água adequadamente, o que compromete a pesquisa. Uma empresa especializada será contratada para desenvolver um projeto que atenda às necessidades da topografia e do solo local, além de supervisionar a execução das obras.

Por fim, o PAC permitirá a aquisição de reservatórios de água com capacidade para 100 mil litros, eliminando a necessidade de transporte de água de outros locais, o que facilitará as operações dos laboratórios de sanidade e genética.

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