Da redação

A Bahia é um estado com uma economia rica e diversificada, especialmente no setor agropecuário, onde se destaca pela produção de uma ampla gama de produtos agrícolas e pecuários. O café, um dos protagonistas dessa história, é cultivado em várias regiões do estado, que apresentam condições ideais para essa cultura.

Atualmente, a Bahia ocupa a quarta posição na produção de café no Brasil (Foto: CNA/Senar)

, atrás apenas de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Os tipos mais cultivados são o arábica e o conilon, encontrados nas regiões do Planalto, Cerrado e Atlântico. Segundo João Lopes Araújo, presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé), uma parte significativa da produção é consumida localmente, enquanto o restante é destinado à exportação e ao abastecimento de outros estados.

De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2018, realizada pelo IBGE, a Bahia é o terceiro estado brasileiro em consumo per capita de café, com uma média de 2,9 kg por pessoa, superada apenas por Santa Catarina e Paraná. Em 2023, a produção de café na Bahia alcançou 232.497 toneladas, em comparação com os 1.735.408 toneladas de Minas Gerais.

As lavouras de café arábica estão localizadas nas regiões do Planalto e Cerrado, divididas em microrregiões como Chapada Diamantina e Vitória da Conquista. Já o conilon é predominantemente cultivado no Sul da Bahia, especialmente nas microrregiões do Extremo-Sul e Litoral Sul. Recentemente, a produção de conilon superou a do arábica, resultado de melhores condições climáticas e técnicas de irrigação.

O café baiano é reconhecido por sua qualidade, alcançando 80 pontos na escala de avaliação da Specialty Coffee Association (SCA), que vai até 100. Essa pontuação considera diversos atributos, como fragrância, sabor e harmonia, refletindo o cuidado e a dedicação dos produtores.

*As declarações do Presidente da Assocafé foram dadas ao jornal Correio, da Bahia

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