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MERENDA ESCOLAR – Piauí tem programa pioneiro que beneficia a agricultura familiar
Data de Publicação: 24 de fevereiro de 2025 09:02:00 O Piauí se destaca na promoção de uma alimentação escolar saudável, superando metas do Programa Nacional de Alimentação Escolar com investimento na agricultura familiar.
Da redação
O Governo Federal, em fevereiro de 2023, anunciou uma diretriz para que as escolas públicas priorizem alimentos saudáveis em vez de ultraprocessados. No Piauí, esse comprometimento já estava em prática, refletindo uma preocupação com a alimentação dos estudantes. Em 2024, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), destinou R$17 milhões para a compra de produtos da agricultura familiar, superando os 30% exigidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Para muitos alunos, as refeições na escola são essenciais, destacando-se a importância de uma dieta balanceada que atenda às normas vigentes. Estudos comprovam que uma alimentação adequada melhora o processo de ensino-aprendizagem.
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Os alimentos naturais devem ser priorizados, introduzindo frutas, alimentos
regionais, arroz, feijão, cuscuz e o uso de sucos (Foto: SAF/PI)
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No Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Miguel Lidiano, em Picos, essa proposta faz parte da rotina educacional. A nutricionista Neide Sheyla explica que o uso de tabelas para controlar o sódio e açúcar nos cardápios ajuda a priorizar alimentos naturais, como frutas e produtos regionais, contribuindo também para a educação nutricional.
De acordo com Ramira Torres, gestora da 9ª Gerência Regional de Educação (GRE), a Seduc tem um firme compromisso com os alimentos naturais, superando a meta do PNAE ao investir na agricultura familiar. Com mais de 11 mil alunos sob sua responsabilidade, a GRE é uma referência em nutrição escolar no estado.
Islândia Araújo, gestora do Ceti Miguel Lidiano, ressalta a importância dessa mudança de hábitos saudáveis, enfatizando o papel da escola em educar sobre os riscos do consumo excessivo de ultraprocessados.
Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) publicou uma portaria que determina uma redução de 15% na presença de ultraprocessados nas merendas escolares em todo o Brasil. No Piauí, a Seduc já implementa uma política que prioriza a compra de alimentos saudáveis, desencorajando a utilização de produtos industrializados e cheios de aditivos químicos.
Alimentação escolar, Piauí, agricultura familiar, saúde, nutrição, PNAE.
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