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GALINHEIROS COMUNITÁRIOS: Projeto garante segurança alimentar em comunidades indígenas do Paraná

GALINHEIROS COMUNITÁRIOS: Projeto garante segurança alimentar em comunidades indígenas do Paraná

Data de Publicação: 12 de março de 2025 08:48:00 Iniciativa da Itaipu Binacional e da Fundação Luterana de Diaconia melhora a segurança alimentar em comunidades indígenas Guarani.

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Da redação

Uma significativa iniciativa de segurança alimentar está sendo implementada no Paraná, com o apoio da Itaipu Binacional. O projeto “Opaná: Chão Indígena” estabeleceu 64 galinheiros comunitários que beneficiarão 32 comunidades indígenas Guarani no Oeste e Litoral do Paraná. A ação é promovida pela Fundação Luterana de Diaconia em colaboração com a Itaipu Binacional, por meio do programa Itaipu Mais que Energia, em consonância com as diretrizes do governo federal.

Foto: Itaipu Binacional

Essas unidades têm a previsão de abrigar cerca de 6.400 aves, com aproximadamente 100 aves por galinheiro. Todas serão de dupla aptidão, ou seja, adequadas à produção de carne e ovos. Em poucos meses, cada ave pode atingir cerca de 3 kg, garantindo uma fonte robusta de proteína. Estima-se ainda que cada galinheiro possa produzir cerca de 50 ovos diariamente.

Adelaide Ramires, cuidadora de um dos galinheiros no Tekoha Nhemboete, compartilha sua alegria: "Sempre quis voltar a criar galinhas. No Mato Grosso, eu criava muito, mas aqui foi difícil. Com este projeto, estou animada por poder me dedicar de novo".

Cada galinheiro contará com uma área coberta de 20 metros quadrados, instalada com comedouros, bebedouros e poleiros, proporcionando abrigo e conforto para as aves. Ao redor, haverá um piquete cercado, ajustável conforme o espaço disponível na comunidade, que permitirá alimentação de livre pastagem e um manejo sustentável.

Após a instalação e chegada das aves, as comunidades receberão acompanhamento técnico sobre manejo sustentável, reprodução e alimentação, sempre respeitando os saberes tradicionais Guarani. Essa assistência é vital para a continuidade do projeto.

As estruturas estão sendo construídas de maneira colaborativa, com a participação ativa das comunidades, que definiram os locais e responsáveis pelos cuidados dos animais nos planos comunitários elaborados no início do Opaná.

Em breve, terá início a construção de 25 unidades produtivas de suínos, ampliando ainda mais as oportunidades de segurança alimentar por meio da implementação dos Sistemas Indígenas de Produção Agroecológica (SIPAs), que também contemplarão tanques de piscicultura, roçados e quintais produtivos.

SEGURANÇA ALIMENTAR / GALINHEIROS /AGRICULTURA FAMILIAR 

 

 

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