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OPINIÃO - Desafios e soluções: O embate pelo aeroporto entre Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, na Bahia

OPINIÃO - Desafios e soluções: O embate pelo aeroporto entre Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, na Bahia

Data de Publicação: 28 de maio de 2024 21:59:00 Este artigo de opinião captura o embate entre Barreiras e Luís Eduardo Magalhães pelo futuro do transporte aéreo na região. Em meio aos campos verdes, brancos e dourados do agronegócio, a disputa pelo aeroporto reflete não apenas interesses locais, mas também o papel vital da agricultura na economia dessas cidades. Uma narrativa onde cada voo pode definir o destino de uma região impulsionada pela força dos seus campos agrícolas

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Este artigo de opinião captura o embate entre Barreiras e Luís Eduardo Magalhães pelo futuro do transporte aéreo na região. Em meio aos campos verdes, brancos e dourados do agronegócio, a disputa pelo aeroporto reflete não apenas interesses locais, mas também o papel vital da agricultura na economia dessas cidades. Uma narrativa onde cada voo pode definir o destino de uma região impulsionada pela força dos seus campos agrícolas

 

Terminal de passageiros do aeroporto de Barreiras (Foto: Prefeitura de Barreiras)

 

 

Por Antônio Oliveira

A polêmica entre as sociedades de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães (LEM), ambas localizadas no oeste da Bahia, tem sido um assunto de longa data. Esta, situada em terras altas da região; aquela, no vale do Rio Grande. Ambas com argumentos distintos sobre a existência de um aeroporto regional bem estrutura e localizado estrategicamente na região.

Barreiras há muito reivindica a ampliação e modernização do antigo aeroporto, originalmente construído pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. A base estrutural da pista está pronta, mas carece de alongamento, melhoria do pavimento, construção de outra estação de passageiros e instrumentação de navegação aérea. Essas são as principais demandas da sociedade de Barreiras, especialmente do empresariado e dos setores de Educação, Saúde e serviços públicos estaduais e federais.

Por outro lado, em Luís Eduardo Magalhães, a sociedade e o empresariado urbano e rural argumentam que a cidade é o principal polo do agronegócio da região. Diariamente, recebe dezenas de empresários nacionais e internacionais em prospecção de negócios agrários, bem como representantes de grandes multinacionais do setor.

O impasse persiste há anos, com governos anteriores e atuais adiando uma solução para o problema. A disputa entre os dois municípios torna a questão política e tecnicamente difícil de resolver. Nenhum governador quer desagradar a uma ou outra cidade.

Barreiras, com uma população de 160 mil habitantes, é um dos maiores polos de Educação, Saúde, agroindústria, agricultura familiar e de agronegócio na região, além de abrigar um amplo comércio e serviços da administração pública, com um PIB de mais de R$ 6 bilhões. Sua vizinha, São Desidério, a apenas 20 quilômetros de distância, também é um importante centro agrícola, oscilando entre o primeiro e o terceiro lugar no PIB agropecuário, na casa dos R$ 4 bilhões.

Por sua vez, Luís Eduardo Magalhães é o maior polo de agronegócio do Norte e Nordeste do Brasil, com um PIB considerável de quase R$ 9 bilhões, o quinto maior da Bahia.

 

Projeto original do aeroporto de Barreiras
(Foto: Divulgação)

Diante dessa situação, uma solução viável que atenderia aos interesses de ambas as cidades seria a construção de um novo aeroporto localizado entre Barreiras e LEM, aproximadamente entre os quilômetros 40 e 45, que é um local plano. Essa opção resolveria o impasse, satisfaria os dois municípios e abriria espaço para o desenvolvimento de um novo núcleo urbano, agroindustrial, industrial e comercial no entorno do novo aeroporto.

Bom senso, caldo de camarão – ou de surubim -, e chuveiro de hotel sem duas torneiras de quente e frio não fazem mal a ninguém. Só o bem geral.

#Barreiras #LuísEduardoMagalhães #Aeroporto #Agronegócio #Bahia #DesenvolvimentoRegional #Economia #Infraestrutura #TransporteAéreo #ConflitoRegional

 

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O Oeste da Bahia precisa imediatamente de 03 aeroportos com pistas modernas, maiores e alta resistência do piso PCN, do inglês Pavement Classification Number, em completo funcionamento, a fim de, atender principalmente a nova geração de jatos Airbus A320-Neo e A321-Neo e o Boeing 737 Max-8, Max-9 e Max-10, aeronaves Airbus e Boeing de 175 a 230 passageiros. 1 - Barreira deixou de ser um destino regional para se tornar uma cidade de interesse nacional, assim como seu aeroporto. Necessário pista básica de 2.200 x 45m PCN50.2 - Luís Eduardo Magalhães, atualmente tem uma pista de 2.000m que a SEINFRA-BA está recapeando e perpetuando triplamente seus erros ao manter a largura da pista em 30 metros, reduzir a pista para 1.800m e manter a resistência do piso com a ultrabaixa resistência a

Publica no Facebook que eu comento. em detalhes. Saudações,