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CACAU – Norte do Tocantins revela-se como nova fronteira para a cultura
Data de Publicação: 21 de outubro de 2024 16:44:00 Expansão do cultivo de cacau no Tocantins surpreende e promete novas oportunidades para a agricultura na região.
Expansão do cultivo de cacau no Tocantins surpreende e promete novas oportunidades para a agricultura na região.
Norte do Tocantins mostra aptidão para o cultivo do cacau (Foto: Divulgação) |
Por Antônio Oliveira
O cacau está se expandindo para além das regiões tradicionais de cultivo, como a Amazônia, Bahia, Espírito Santo e Pará, surpreendendo ao ganhar espaço no bioma Cerrado. Um exemplo é o projeto dos Schmidt, que cultiva cacau em terras altas do Cerrado baiano, utilizando um sistema inovador de cultivo “a pleno sol”, ou seja, sem consórcio com outras espécies que forneçam sombra.
No Cerrado do Tocantins, mais precisamente na região de transição Cerrado-Amazônia, a família Gutierrez tem obtido êxito nessa nova forma de cultivo. Recentemente, a Secretaria de Agricultura e Pecuária do Tocantins realizou um dia de campo na Fazenda Ipê, produtora de cacau. Os participantes puderam conhecer o processamento do fruto, o sistema de irrigação e fertirrigação, a estufa de secagem e o sistema de embalagem para comercialização do cacau. O gerente da Fazenda Ipê Amarelo, Adelson Reis, destacou que a cultura do cacau possui técnicas específicas de plantio, mas é promissora.
O município de Tocantinópolis é um dos precursores do plantio da cacaueira, tornando-se referência dessa cultura no Tocantins. A Fazenda Ipê Amarelo cultiva aproximadamente 90 hectares com duas variedades adaptadas ao solo e ao clima da região, totalizando 113 mil pés de cacau. A expectativa é que, em 2027, no auge da produtividade, a produção alcance 3,5 mil kg por hectare.
Seagro-TO realizada dia de campo em Tocantinópolis
(Foto:Keven Lopes/Governo do Tocantins )
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- Com esse plantio, podemos mostrar ao produtor que o Tocantins também tem capacidade para a cultura do cacau. É uma planta que demora um pouco para produzir frutos, mas representa uma economia duradoura, garantindo o retorno dos custos aplicados na lavoura – ressaltou , Adelson Reis.
Os Gutierrez, por meio do gerente da propriedade, Adelson Reis, anunciaram que até o final deste ano serão plantados mais 18 hectares de cacau e, em 2025, outros 30 hectares. O casal de agrônomos Gustavo Sampaio Gutierrez e Anita de Souza Diaz Gutierrez teve a ideia de cultivar cacau nesta zona de transição, passando a responsabilidade para seus quatro filhos, três agrônomos e um engenheiro químico.
*Com informações da Seagro/TO
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