O governador Jerônimo Rodrigues se reúne com o proprietário da maior refinaria de açúcar do mundo para discutir a construção de uma nova fábrica na Bahia, prometendo impulsionar a economia local e gerar milhares de empregos. A planta poderia, de uma vez por toda, materializar um velho sonho do Cerrado baiano.

Governador Jerônimo recebe a comitiva dos Emirados Árabes (Foto: Secom-BA)

Da redação

Nesta terça-feira, 19, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, se encontrou com Jamal Al Ghurair, proprietário da Al Khaleej Sugar (AKS), a maior refinaria de açúcar do mundo. O objetivo da reunião foi explorar novas oportunidades de negócios no setor sucroalcooleiro e de bioenergia no estado. A empresa, que tem sua sede nos Emirados Árabes Unidos, está interessada em expandir suas operações no Brasil, aproveitando as vantagens de infraestrutura, terra e água disponíveis na Bahia.

Durante o encontro, foi assinado um protocolo de intenções para formalizar a parceria e avançar no projeto de construção de uma fábrica de açúcar na região. A meta é produzir 14 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, voltadas para a exportação de açúcar e bioenergia. A AKS expressou interesse em utilizar a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) para otimizar a logística de escoamento da produção, além de destacar a importância das águas do Rio São Francisco para a viabilidade do empreendimento.

A empresa planeja também buscar investidores brasileiros para apoiar o projeto, que integrará três pilares: agricultura, indústria e bioenergia. O governador Jerônimo Rodrigues se comprometeu a fornecer assistência para a concretização dessa iniciativa, que tem potencial para aumentar a exportação de produtos de alto valor agregado.

A Al Khaleej Sugar já é uma referência no mercado global de açúcar, com vasta experiência em produção e exportação, sendo um dos principais compradores de açúcar brasileiro. O sucesso do projeto dependerá de parcerias com agricultores locais, que fornecerão a cana-de-açúcar necessária para a nova indústria.

O potencial de exploração econômica da Bahia atrai os árabes (Foto: Secom-BA)

Além disso, a produção de etanol a partir da biomassa será uma das vertentes do empreendimento, ampliando as possibilidades de uso dos recursos locais. A iniciativa é esperada para gerar até 50 mil empregos, tanto diretos quanto indiretos, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento econômico da Bahia e criando novas oportunidades de trabalho para a população.

Não se sabe ainda qual a região sediaria essa mega agroindústria.

Com informações do Governo da Bahia.

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