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CERRADO BAIANO – Produtores iniciam a colheita da soja 2024/25, com bons resultados graças ao eficaz controle fitossanitário e ao uso de tecnologias

CERRADO BAIANO – Produtores iniciam a colheita da soja 2024/25, com bons resultados graças ao eficaz controle fitossanitário e ao uso de tecnologias

Data de Publicação: 31 de janeiro de 2025 09:49:00 A colheita da soja na Bahia começa com promissoras expectativas, impulsionada por práticas tecnológicas e rigoroso controle fitossanitário.

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Da redação

A colheita da safra 2024/25 de soja começou na Bahia, trazendo otimismo para os produtores. Em um total de 2,1 milhões de hectares cultivados, aproximadamente 35 mil hectares, ou 1,5%, já foram colhidos. Mais do que números, conforme a Aiba, os agricultores baianos estão colhendo os frutos de um trabalho baseado na eficiência tecnológica, uso responsável dos recursos naturais e estratégias fitossanitárias robustas. Atualmente, a soja ocupa 66,7% da área cultivada no estado.

- A colheita avança em ritmo semelhante ao do ano passado, e esperamos um aumento significativo nos próximos dias. Observamos um crescimento de 8% na área plantada, tanto em sistemas de sequeiro quanto irrigados. As condições climáticas estão favoráveis, permitindo uma projeção de produtividade média de 67 sacas por hectare, resultado da competência dos produtores e do suporte técnico no campo - afirma Moisés Schimdt, presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

O plantio começou entre 25 de setembro e 7 de outubro de 2024, com autorização da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) para antecipar a semeadura em 111 mil hectares. Os demais produtores iniciaram o plantio a partir de 8 de outubro, finalizando dentro do prazo regulatório em 31 de dezembro.

A sanidade das lavouras é essencial para o
sucesso da soja na Bahia (Foto: Ascom/Aiba)

Monitoramento fitossanitário fortalece a produção

A sanidade das lavouras é essencial para o sucesso da soja na Bahia. O trabalho conjunto da Aiba, da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e outras entidades tem assegurado um controle rigoroso de pragas e doenças, com destaque para o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS). A aplicação eficiente de fungicidas e o monitoramento constante têm sido fundamentais para minimizar os riscos de resistência da doença.

Desde a safra 2016/17, o Programa Fitossanitário é executado com acompanhamento técnico rigoroso, orientações sobre manejo integrado e fiscalizações regulares. Essas ações garantem não apenas a produtividade da soja, mas também a sustentabilidade das culturas subsequentes.

- A equipe da Aiba tem monitorado constantemente a ferrugem asiática e outras pragas. Até agora, conforme discutido na última reunião da Câmara Técnica Regional da Soja (CTR), não há registros da doença nas lavouras. Isso demonstra o sucesso do trabalho conjunto da Aiba, Abapa e Adab no controle preventivo, reforçando a importância dessa colaboração para manter a produtividade elevada - explica Luiz Carlos Bergamaschi, vice-presidente da Aiba.

O secretário de Agricultura da Bahia, Walisson Tum, destaca a relevância da parceria entre governo e setor produtivo para garantir a sanidade da soja baiana.

- A colaboração entre o Governo da Bahia, através da Adab e da Seagri, e os produtores tem sido crucial para assegurar uma safra de soja em constante crescimento, que atende aos rigorosos padrões de fitossanidade. Esse esforço conjunto garante que nossa soja esteja pronta para exportação, consolidando a Bahia como referência em produção, sanidade e inovação no cultivo da oleaginosa.

Para a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, a atuação fitossanitária na Bahia é exemplar.

- Os produtores baianos se destacam pela organização e rápida adoção de novas tecnologias. Foram pioneiros no uso de fungicidas multissítios para manejo de resistência e discutem constantemente estratégias como a janela de semeadura. Essa união e proatividade fazem a diferença no enfrentamento de desafios fitossanitários - ressalta.

Apesar dos desafios climáticos, como os efeitos do El Niño e La Niña, a Bahia tem conseguido manter lavouras saudáveis e produtivas. O controle rigoroso das doenças e a eficácia das estratégias fitossanitárias têm sido fundamentais para garantir bons resultados, solidificando o estado como referência em sanidade e inovação no cultivo da soja.

Com informações da Ascom/Aiba.

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