Da redação

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) indicam que as exportações brasileiras de genética avícola, que incluem ovos férteis e pintos de 01 dia, geraram uma receita 18,4% superior em março deste ano, totalizando US$ 22,3 milhões, contra US$ 18,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O volume total embarcado no terceiro mês de 2025 foi de 1.777 toneladas, o que demonstra uma queda de 35,1% em comparação com as 2.738 toneladas exportadas em março de 2024.

No acumulado do primeiro trimestre, a receita das exportações alcançou US$ 62 milhões, 7,6% a mais do que os US$ 57,6 milhões registrados no mesmo período de 2024. O volume exportado foi de 5.668 toneladas, uma redução de 27,8% em relação às 7.853 toneladas do ano passado.

Imagem ilustrativa feita pela META IA por sugestão do editor

O principal mercado receptor em março foi o México, que importou 764 toneladas, uma redução de 29,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Outros destinos relevantes incluem Senegal, com 305 toneladas (-28,4%), Paraguai, com 259 toneladas (+8,9%), Venezuela, com 228 toneladas (+148,8%) e Colômbia, com 55 toneladas (+70,1%).

"Estamos observando um aumento significativo nas compras pelos países vizinhos, especialmente na demanda por pintos de 01 dia, que buscam reforçar sua produção com genética avícola de alta qualidade do Brasil. Essa é uma tendência que se consolidou desde meados do ano passado e deve continuar nos próximos meses, reforçando a confiança na genética avícola brasileira", afirma Ricardo Santin, presidente da ABPA.

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