Por Antônio Oliveira

Repercutiu bem, no agronegócio, o discurso do presidente Lula durante a abertura da Bahia Farm Show, nesta terça-feira, 6, em Luís Eduardo Magalhães, região de Cerrado baiano.

No seu discurso, que clamou pela união entre grandes e pequenos produtores, Lula expôs sua compreensão de agronegócio – correta, mostrando que entende e nem estar alheio ao setor; disse que os governos do PT fizeram mais pelo agro que outros governos, principalmente pelo seu antecessor, Bolsonaro – e fez mesmo, inclusive no valor “robusto” do Plano Safra 2023/2024 (em elaboração) - e, por meio do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou a liberação de R$ 3,6 bilhões para o Plano Safra (Safrinha) e de R$ 4 bilhões em linha de financiamento em dólar para investimentos no Crédito Rural – para a construção e ampliação de armazéns, obras de irrigação, formação e recuperação de pastagens, geração e distribuição de energia de fontes renováveis e regularização ambiental da propriedade.

Até um dos principais críticos radicais do presidente Lula, o deputado federal, Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, fez, ontem, uma declaração mista de certa e errada.

Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (Foto: Câmara dos Deputados)

Disse Lupion: "Pela primeira vez ele (Lula) fez uma sinalização positiva ao agro, demonstrando respeito ao setor". Não foi a primeira vez que Lula neste e em seus outros dois governos, acenou positivo para o agronegócio. Ele foi um dos presidentes que mais atendeu aos anseios do agronegócio. Fato e os arquivos da imprensa brasileira são fontes comprovadores. Inclusive teve, no Mapa, os melhores líderes do agro brasileiro.

Mas, o que quer, ainda, parte do agronegócio que insiste em engrossar os blocos de radicais que perseguem o Presidente de forma presencial e virtual com ataques caluniosos e de humilhação ao Chefe do Governo brasileiro? Que posição político-partidária é esta? Que papel feio é um líder do agro sair por aí chamando o Presidente pelos piores objetivos, sem ter em mãos nenhuma prova do que acusam.

Que façam oposição, com argumentos concretos e equilibrados, contribuindo com o processo administrativa da República brasileira. Isto, sim, é decente e necessário.

Não está na hora dessa parte do agro descer do palanque, encarar a real e ser um parceiro, conselheiro do atual Governo?

O todo o do agro e o Brasil agradecem e o resultado pode ser o pleno desenvolvimento social e econômico do País.

Por fim, acredito que esta edição da Bahia Farm Show deve ficar na história por promover o reencontro entre Lula e o todo do agronegócio.