Apesar de uma leve queda no volume total exportado, as exportações brasileiras de genética avícola registraram um aumento significativo na receita em agosto, impulsionadas principalmente pelo crescimento das importações venezuelanas.

Da redação

As exportações brasileiras de genética avícola, que incluem pintos de um dia e ovos férteis, registraram um aumento de 12,2% na receita em agosto de 2024, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O valor total das exportações no mês atingiu US$ 17,6 milhões, superando os US$ 15,7 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior.

Em termos de volume, os embarques totalizaram 1.492 toneladas, representando uma queda de 7,1% em relação às 1.607 toneladas exportadas em agosto de 2023.

No acumulado de janeiro a agosto, as exportações de genética avícola alcançaram 18.283 toneladas, um crescimento de 5,7% em comparação com as 17.295 toneladas exportadas no mesmo período do ano anterior. No entanto, a receita acumulada no ano chegou a US$ 151,3 milhões, um valor 6,7% inferior aos US$ 162,1 milhões registrados em 2023.

A Venezuela se destacou como o principal destino das exportações em agosto (Foto: Ascom/Abpa)

, importando 467 toneladas, um aumento expressivo de 415% em relação às 91 toneladas importadas no mesmo período de 2023. Outros destinos importantes incluíram o México, com 323 toneladas (-61%), Senegal, com 221 toneladas (-22%), Paraguai, com 194 toneladas (+11%) e Arábia Saudita, com 91 toneladas, que registrou um crescimento impressionante de 1727%.

- A Venezuela está passando por um momento de crescimento em sua produção avícola e aumentou significativamente suas importações de genética avícola do Brasil. Este movimento, junto com o aumento das importações de países como Paraguai, África do Sul e Peru, contribuiu para manter o ritmo positivo das exportações do setor em agosto - destacou Ricardo Santin, presidente da ABPA.

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