Em noite memorável, a 4ª edição do Prêmio Abapa de Jornalismo premiou jornalistas e estudantes que destacaram a tecnologia, inovação e sustentabilidade no setor algodoeiro da Bahia, com um total de R$ 117 mil em prêmios.

Os vencedores, profissionais e acadêmicos (Foto: Ascom/Abapa)

Da redação

Com foco na valorização de estudantes de comunicação e jornalistas de Agronegócio que cobre o setor de cotonicultura, a 4ª edição do Prêmio Abapa de Jornalismo premiou jornalistas e estudantes na noite desta terça-feira, 12, no auditório do da bela sede do Senac - BA, em Salvador. A cerimônia celebrou aqueles que transformaram em reportagens a importância da tecnologia, inovação e sustentabilidade no segundo maior produtor de algodão do Brasil. O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, anunciou os vencedores que, juntos, levaram R$ 117 mil em prêmios.

Na categoria Profissional, a TV Oeste (com geradora em Barreiras) foi a vencedora na modalidade Televisão com a reportagem “Início da colheita do algodão da Bahia”, de Gabriel Oliveira Pires e Wemerson Luiz Rodrigues de Godoi. O G1 Bahia destacou-se na Internet com a reportagem “Pesquisadores debatem efeitos das mudanças climáticas no oeste da Bahia”, escrita por João Luiz Santos de Souza e Maria Luiza de Carvalho Vieira. A categoria Rádio, que foi incluída este ano, premiou Aline Damázio e seus coautores, Diego Vieira e Jorge Cordeiro, da Rádio Alba.

O prêmio também trouxe a nova modalidade Regional, reconhecendo Vinicius Ramos Aguiar e Silva e Maiara Luz, d da sucursal do Canal Rural Bahia em Barreiras, pela reportagem “Algodão baiano se destaca pela qualidade e boas práticas de manejo”. Na categoria Jornal/Revista Impresso, o jornal Correio foi premiado com a reportagem “Por trás do algodão: saiba por que a fibra baiana é tão pura e desejada”, de Donaldson Gomes e Larissa Pereira Almeida.

Em seu discurso, Donaldson destacou a importância de os novos jornalistas abordarem o setor produtivo sem preconceitos, ressaltando que há muitas histórias positivas para contar sobre a Bahia. Larissa, que venceu o prêmio no ano anterior como estudante, também enfatizou a relevância da cobertura jornalística do agronegócio.

O auditório do Sesc ficou pequeno para os concorrentes e convidados (Foto: Ascom/Abapa)

Na categoria Jovens Talentos, foram reconhecidos trabalhos de estudantes de seis faculdades baianas, incluindo a UFBA, UniJorge e UESB. Este ano, o prêmio introduziu a modalidade Podcast, incentivando a criatividade dos jovens comunicadores. O estudante Pedro Henrique Novaes, da UESB, venceu na modalidade Escrita com a reportagem “Aviação agrícola: tecnologia e qualificação profissional revolucionam cotonicultura baiana”. Na modalidade Podcast, Francis Gabriele Souza Nunes Vasconcellos, do UNIFTC, foi premiada com “O que é que o algodão da Bahia tem?”. O prêmio em Vídeo foi para Isac Elisson Simões dos Santos, Airton Santos São Pedro e Caíque Santos de Souza, da Unifacs, com “A força do algodão no desenvolvimento dos pequenos produtores rurais”.

Airton expressou sua alegria em participar do prêmio e em conhecer o setor algodoeiro, ressaltando a importância de contar histórias sobre os pequenos produtores. A relação dos estudantes com o Prêmio Abapa começou com visitas técnicas a lavouras e indústrias, proporcionando uma experiência prática e enriquecedora.

O presidente da Abapa, Bergamaschi e representantes da imprensa baiana e brasileira (Foto: Ascom/Abapa)

Luiz Carlos Bergamaschi reiterou que o prêmio visa reconhecer o trabalho dos jornalistas e proporcionar aos futuros profissionais uma visão do setor algodoeiro, que é sustentável e gera benefícios sociais. Ele destacou a importância das visitas técnicas para transformar as trajetórias profissionais dos estudantes e fortalecer o setor.

Além de premiar os três melhores colocados, o prêmio também reconheceu os quarto e quinto colocados nas modalidades Jovem Talento com menções honrosas. O júri foi composto por três especialistas renomados na área.

A 4ª edição do Prêmio Abapa de Jornalismo foi prestigiada por importantes representantes da imprensa e do governo, reafirmando o compromisso com a qualidade da informação e o desenvolvimento do agronegócio na Bahia.

Coim informações da Ascom/Abapa.

Nota do Editor:

A solenidade de entrega do Prêmio Abapa de Jornalismo, realizada na noite da última terça-feira, 12, em Salvador, foi uma ocasião memorável, repleta de ansiedade, emoção e glamour. O evento reuniu acadêmicos e profissionais da área, familiares, professores de comunicação social, além de autoridades e representantes da Associação Baiana de Jornalismo e da Fenarj.

Mais do que uma conquista para os profissionais já estabelecidos, o prêmio reveste-se de grande importância para os acadêmicos e jovens talentos que se preparam para ingressar em um mercado de trabalho desafiador. Este reconhecimento motiva esses estudantes a explorarem um setor que, por muito tempo, foi mal compreendido e até demonizado pela academia e por parte das sociedades urbanas, principalmente devido à falta de comunicação e interação entre a produção agrícola e o ambiente urbano.

Parabéns à Abapa e sua equipe por esta iniciativa exemplar, que valoriza o trabalho de jornalistas e acadêmicos de Comunicação Social. O esforço em levar à sociedade urbana uma compreensão mais dinâmica e verdadeira sobre o Agronegócio brasileiro tem sido notável. A atual gestão tem se mostrado um divisor de águas na história da comunicação da Abapa, superando em muito as gestões anteriores - e isto se dá pela presença neste contexto de dois itens indispensáveis em qualquer iniciativa do ser humano: competência e humildade. E esperamos que seja desta forma para melhor durante a nova gestão que assume a entidade no dia 1º de janeiro próximo.

Entretanto, é fundamental que o Prêmio Abapa de Jornalismo, já institucionalizado na estrutura da organização da instituição, busque aprimorar seu edital. É necessário garantir cada vez mais clareza e valorização dos jornalistas profissionais que cobrem o Agronegócio em todo o Brasil - e muito destes colegas no âmbito nacional se inscreverak, mas sumiram da "fita" - , não apenas os regionais, promovendo uma comunicação mais eficaz e representativa. (Antônio Oliveira)

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