A tragédia do desabamento da ponte ocorreu em 22 de dezembro de 2024 (Foto: Carlos Brandâo MA/X)

Da redação

A retirada das bombonas de agroquímicos que caíram no rio Tocantins, após o colapso da ponte Juscelino Kubitschek na BR-226, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), está prevista para o fim de abril, conforme informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Durante a queda, duas carretas com ácido sulfúrico e uma com agrotóxicos despencaram a mais de 40 metros de profundidade.

O Ibama explicou que a remoção é necessária devido ao aumento da vazão do rio, provocado pela abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito. Essa situação dificulta a realização de mergulhos, que são essenciais para a retirada do material. O órgão estima que serão necessários 145 dias de mergulho para completar a operação.

Até o dia 9 de janeiro, foram retiradas 29 bombonas de agroquímicos, mas os mergulhos foram suspensos em razão do aumento da vazão. O Ibama destacou que a realização de mergulhos seguros só é viável com a vazão controlada em cerca de 1.000 m³/s.

A tragédia do desabamento da ponte, ocorrida em 22 de dezembro de 2024, resultou na queda de vários veículos e no desaparecimento de 17 pessoas, das quais 14 já foram localizadas. As buscas continuam para encontrar os desaparecidos, utilizando embarcações e drones.

As informações da Agência Brasil.

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