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DESASTRE AMBIENTAL - Mortandade de tilápias causa prejuízo de R$ 1 milhão no interior de São Paulo
Data de Publicação: 20 de março de 2025 13:47:00 Cerca de 30 toneladas de peixes morreram devido à poluição nas águas do Rio Tietê, levantando preocupações sobre impactos ambientais e econômicos para piscicultores e pescadores da região.
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Peixes nativos afetados pela água poluída (Reprodução de imagem da TV Tem) |
Da redação
Uma tragédia ambiental afetou a piscicultura no Ribeirão Fartura, em Ubarana, interior de São Paulo, com a morte de aproximadamente 30 toneladas de tilápias. O incidente, que causou um prejuízo estimado em R$ 1 milhão, começou em 18 de outubro, após uma alteração na coloração da água, que se tornou verde e imprópria para banho.
As informações são do portal G1 São José do Rio Preto e Araçatuba, publicadas nesta quinta-feira.
De acordo com a reportagem, a prefeitura havia emitido um alerta na sexta-feira anterior, 14 de outubro, pedindo para que turistas evitassem o contato com a água. Dois piscicultores foram duramente impactados: um deles tinha 28 tanques com cerca de 25 toneladas de peixes, enquanto o outro possuía 11 tanques com 8 toneladas.
Além das perdas financeiras, a comunidade de pescadores expressa preocupação com o futuro, especialmente com a aproximação da quaresma, período em que a demanda por pescados aumenta devido à restrição de carnes vermelhas entre católicos.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) anunciou que realizará inspeções ao longo do Rio Tietê para investigar as condições ambientais e possíveis lançamentos de efluentes contaminados que possam ter contribuído para a mortandade dos peixes. Até o momento, a Cetesb afirma que a contaminação não causou danos ambientais significativos, mas o fenômeno de proliferação de algas, resultante do excesso de nutrientes provenientes de esgoto e fertilizantes, gera preocupações severas sobre a saúde dos ecossistemas aquáticos.
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Tilápias de tanques-rede mortas (Foto: Reprodução de imagem da TV Tem) |
Estudos indicam que as altas concentrações de nutrientes servem como "alimento" para as algas, que, ao se reproduzirem rapidamente, alteram a qualidade da água, prejudicando a vida aquática. A professora Maria Stela Castilho, da Unesp, pontua que essa situação não apenas impacta a fauna local, mas também dificulta a navegação e compromete a saúde pública.
A crise no Ribeirão Fartura serve como um alerta sobre a necessidade de cuidados urgentes com o sistema hídrico da região e a importância de ações para mitigar os efeitos da poluição nas águas.
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