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SEMANA DO PESCADO - Campanha movimenta todas as regiões do país fomentando ainda mais o consumo de pescados
Data de Publicação: 12 de setembro de 2022 15:39:00 Durante toda a “Semana do Pescado” são realizadas diversas ações de impulsionamento junto às indústrias, supermercados, restaurantes, feiras livres e outros pontos de venda no atacado e varejo #semana do pescado #campanha #varejo do peixe #pescados #consumo de pescados
Tambaqui, o peixe nativo de cultivo mais consumido no Brasil (Foto: Antônio Oliveira/Cerrado Editora)
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Redação
Está acontecendo em todo o Brasil a 19ª edição, Semana do Pescado, que tem como objetivo fomentar ainda mais as cadeias de pesca e aquicultura no país. O evento prossegue até o próximo dia 15
Considerado pelo varejo como a “segunda quaresma”, campanha, além de visar o aumento do consumo de produtos da pesca e da aquicultura, promove atividades que envolvem milhares de pessoas em todo país. A expectativa é o aquecimento do setor e atrair novos negócios.
Criada pelo extinto Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), campanha incentiva consumo de pescado, rico em nutrientes, como forte aliado para saúde, tendo impacto direto na economia brasileira. Na última edição da “Semana do Pescado”, segmento alcançou 30% de aumento no consumo em relação à edição de 2020.
- Semana do Pescado deste ano pretende ser a maior, alcançando 100% dos estados brasileiros, com engajamento mais forte do setor varejista, além de incentivar o ppescado no cardápio escolar, pois temos grande mercado com mais de 40 milhões de alunos - comenta Altemir Gregolin, ex Ministro da Aquicultura e Pesca, presidente do IFC Brasil, e membro da Coordenação Nacional do evento.
Durante toda a campanha a organização da “Semana do Pescado” realiza diversas ações de impulsionamento junto às indústrias, supermercados, restaurantes, feiras livres e outros pontos de venda no atacado e varejo, com eventos gastronômicos e afins para possibilitar maior acesso da população.
Desempenho da produção de peixes por estado
O estado do Paraná é o líder nacional de produção de peixes, com 172.000 toneladas em 2020 contra 154.200 toneladas no ano anterior.
Um dos grandes destaques novamente é a tilápia, que cresceu 11,50% no estado. Uma explicação para estes excelentes resultados é o desempenho cooperativista, com incentivos à produção.
O bom desempenho dos peixes nativos coloca Rondônia em terceiro lugar, mesmo tendo recuado 4,80% em 2020. O volume (65.500 toneladas) ainda é bem acima do quarto colocado que é Santa Catarina, cuja produção cresceu 3% e atingiu 51.700 toneladas.
Já São Paulo está na segunda posição, com crescimento de 6,90% em 2020 e o que explica esse avanço é a regulamentação ambiental nos últimos dois anos, além de ser um grande centro consumidor, o que atrai investimentos.
No Maranhão, quinto maior produtor de peixes em 2020, o crescimento foi de 6% e alcançou 47.700 toneladas no ano, com aumento da produção de pangasius.
Minas Gerais se manteve na sétima posição do ranking de estados produtores, com aumento de 14,80% na produção (44.300 toneladas). Mato Grosso do Sul também ficou estável (8ª posição), com crescimento de 8,70% na produção (32.390 toneladas).
Além disso, houve inversão de posição também nos 9º e 10º lugares. A Bahia superou Goiás e ficou em 9º, com 30.270 toneladas (+ 5,80%). A produção de Goiás manteve-se estável no ano, com sutil aumento de 0,20% (30.062 toneladas).
Desempenho da pesca extrativista
Dados relatados na mais recente edição do documento “Stateof The World FisheriesandAquaculture” (SOFIA) (FAO, 2022), demonstraram volume de produção recorde em 2020, de 214 milhões de toneladas métricas, apresentando novo recorde mundial e aumento de 3% frente aos dados de 2018. Atividade de pesca extrativista, continental e marítima foi responsável pela captura de 90,3 milhões de toneladas, em valor estimado de US$ 141 bilhões. Enquanto isso, aquicultura foi responsável por cerca de 87,5 milhões de toneladas de animais aquáticos, no valor US$ 264,8 bilhões.
No estado do Rio de Janeiro, pesca extrativa representa principal origem do pescado, frente aos índices produtivos aquícolas fluminenses. Segundo dados do “Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira da Bacia de Santos (PMAP)” e do "Projeto de Monitoramento do Desembarque Pesqueiro (PMDP)" (PMAP, 2021; PMDP, 2021), observou-se que produção pesqueira estadual em 2020 foi de 66.390,3 toneladas, provenientes principalmente da pesca industrial, com uso do cerco de traineira, destinado à captura de pequenos pelágicos, como sardinha-verdadeira, sardinha-laje e sardinha boca-torta. Algumas espécies de peixes, como corvina, dourado e anchova, capturados através de diversos apetrechos também se destacaram, bem como a peroá-preta, capturada pela pesca artesanal no norte fluminense.
O Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, indica que em 2021, pesca extrativista paulista foi de 12,1 mil toneladas de pescado. Principais espécies industriais: sardinha-verdadeira, corvina e pescada-foguete, capturadas com cerco, parelha e arrasto duplo. Já a pesca artesanal conta com camarão-sete-barbas, manjuba-de-iguape e corvina, capturados com arrasto-duplo e redes de emalhe.
Filé de tilápia, um dos peixes mais consumidos no Brasil (Foto: Shutterstock)
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Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira do Estado de Santa Catarina, mantido pelo Laboratório de Estudos Marinhos Aplicados, da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), informa que total da pesca extrativista, no triênio 2017 a 2019, na região, correspondeu a aproximadamente 210 mil toneladas de pescado. Principais espécies capturadas da pesca industrial foram sardinha-verdadeira, sardinha-laje e corvina. Na pesca artesanal, aparecem corvina, camarão-sete-barbas e tainha.
Membros da Coordenação Nacional do evento em 2022
- Altemir Gregolin (ex-ministro da aquicultura e pesca, e presidente do IFC Brasil);
- André Medeiros (médico veterinário com mestrado e doutorado em qualidade de pescado e assessor na SEDEERI);
- Manuela Ornelas (empresária, proprietária da peixaria Divina Providência, no Rio de Janeiro, e especialista em comunicação B2C);
- Thamires Quinhões (diretora executiva da Associação Brasileira de Fomento ao Pescado - ABRAPES);
- Roberto Imai (presidente do Sindicato da Indústria da Pesca, no Estado de São Paulo – SIPESP);
- Francisco Hidalgo Farina (presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA).
Patrocinadores
SIPESP (Sindicato da Indústria de Pesca no Estado de São Paulo), SeafoodFromNorway, Noronha Pescados, Kanemar Com. Exterior Ltda, Francal Feiras, ROBINSON CRUSOE, ACRIPAR (Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia), ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias dos Pescados), Seara Alimentos Ltda, Radionaval Eletrônica Naval, Nordsee Comercial Importadora e Exportadora, FrescattoCompany, EcilTranding, Camil Alimentos, ABRAPES (Associação Brasileira de Fomento ao Pescado), ABCC (Associação Brasileira de Criadores de Camarão), Costa Sul, Tilabras Aquacultura Ltda, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), BrazilianFish, Cermaq Chile S.A. e FriBoi Food Solutions.
Apoiadores
ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal), Mulheres Aquicultura Br, Revista Higiene Alimentar, Verakis, ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), ACAQ (Associação Catarinense de Aquicultura), AQUACERTI (Certificação de Aquicultura Sustentável), Engpesc Rádio Web, AQUIPAR (Associação dos Aquicultores do Município de Gaspar), Peixaria Divina Providência, SAPERJ (Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de Janeiro), VERUM - Assuntos Regulatórios, ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), CEDEMAR (Comissão Estadual de Desenvolvimento da Economia do Mar), Centro Oeste Farm News, SEDEERI (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais do Estado do Rio de Janeiro), G.E.P. PESC, Universidade Federal de Minas Gerais - Escola de Veterinária, Portal E-Food, Universidade Federal do Paraná, Universidade Santa Úrsula, Dupeixe Plataforma para negócios com Pescados, Bacalhau BomPORTO, CONEPE (Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura), SINDIPI (Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região), IFC (Internacional Fish Congress &Fish Expo Brasil), MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), Fazenda Dona Branca, Mercado de Peixe São Pedro Niterói, Santuário do Cristo Redentor e Instituto de Pesca e Faculdade de Nutrição Emília de Jesus Ferreiro, Governo Municipal de Feira Nova/PE, Secretaria de Agricultura Meio Ambiente e Desenvolvimento Socioeconômico Feira Nova/PE, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro,Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro, Brazão Pescados, Boutique da Tilápia, Casa do Arroz e APAS (Associação Paulista de Supermercados).
Site: www.semanadopescado.com.br
Instagram: @semanadopescado
*Com Ascom/Semana do Pescado.
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