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ENTREVISTA - Avanços e desafios da Embrapa Pesca e Aquicultura: uma conversa com Danielle de Bem Luiz, chefe-geral da unidade

ENTREVISTA - Avanços e desafios da Embrapa Pesca e Aquicultura: uma conversa com Danielle de Bem Luiz, chefe-geral da unidade

Data de Publicação: 17 de dezembro de 2024 16:58:00 Já há quatro anos no cargo, o que representa duas gestões, Danielle de Bem Luiz, chefe deste Centro Nacional de Pesquisa, com sede em Palmas, no Tocantins, reflete sobre sua gestão, destacando inovações, parcerias e o compromisso com a sustentabilidade no setor pesqueiro brasileiro. Uma das mais expressivas lideranças femininas do agronegócio brasileiro, a executiva tem se dedicado a promover o desenvolvimento de tecnologias que beneficiem a aquicultura nacional, com foco em espécies ....

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 Já há quatro anos no cargo, o que representa duas gestões, Danielle de Bem Luiz, chefe deste Centro Nacional de Pesquisa, com sede em Palmas, no Tocantins, reflete sobre sua gestão, destacando inovações, parcerias e o compromisso com a sustentabilidade no setor pesqueiro brasileiro. Uma das mais expressivas lideranças femininas do agronegócio brasileiro, a executiva tem se dedicado a promover o desenvolvimento de tecnologias que beneficiem a aquicultura nacional, com foco em espécies nativas como o tambaqui e o pirarucu.

 

"A recriação do Ministério da Pesca e Aquicultura fortaleceu a governança do setor, oferecendo maior foco e recursos para atender às demandas dos pescadores e dos aquicultores" (Foto: Jefferson Cristiano Christofoletti./Embrapa, especial para CRA)

 

Por Antônio Oliveira

Em uma conversa enriquecedora com o Cerrado Rural Agronegócios, Danielle de Bem Luiz, chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, compartilha um balanço detalhado de sua gestão. Ela destaca os avanços significativos na pesquisa e inovação, especialmente em relação ao tambaqui e ao pirarucu, enfatizando a importância de tecnologias de melhoramento genético e práticas sustentáveis. Danielle ressalta iniciativas como o Sistema de Inteligência Territorial Estratégica e o Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura, que têm facilitado a tomada de decisões no setor. Além disso, a especialista discute a relevância das parcerias com instituições para expandir a atuação da Embrapa em regiões menos assistidas e a necessidade de capacitação dos produtores. Com um olhar voltado para o futuro, Danielle reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a inclusão no setor, preparando o caminho para inovações que beneficiarão a pesca e a aquicultura no Brasil.

Segue a íntegra da entrevista. 

 

Cerrado Rural Agronegócios (CRA) – Saiba que é um prazer e uma grande honra tê-la novamente em entrevista em nosso veículo.

Danielle de Bem Luiz – A honra é toda minha. É sempre uma satisfação poder participar deste espaço e contribuir com informações sobre a pesquisa e as ações desenvolvidas pela Embrapa Pesca e Aquicultura. Agradeço à equipe do Cerrado Rural Agronegócios pelo convite e pela oportunidade de dialogar com o público do setor agropecuário.

CRA – A senhora está encerrando, neste final de ano, o seu segundo período de gestão da Embrapa Pesca e Aquicultura. Qual é o balanço que a senhora e sua equipe têm a apresentar para a sociedade brasileira, sobretudo para o universo da pesca e aquicultura?

Danielle de Bem Luiz – Nestes 4 anos, a Embrapa Pesca e Aquicultura apresentou relevantes avanços para a pesca e a aquicultura no Brasil. Mesmo com os desafios da pandemia, mantivemos o apoio ao setor produtivo, oferecendo capacitações on-line e estudos de mercado que contribuíram para políticas públicas e o desenvolvimento do setor. Consolidamos plataformas de inteligência territorial e econômica, como o Sistema de Inteligência Territorial Estratégica para Aquicultura (SITE Aquicultura) e o Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura (CIAqui), facilitando decisões estratégicas para o setor. Destaco os resultados de pesquisas voltadas à sustentabilidade da pesca artesanal, como as inovações de baixo custo e o monitoramento das principais espécies capturadas na Bacia Tocantins-Araguaia.

Na aquicultura, nossas ações para formar um pacote de tecnologias para espécies nativas como tambaqui e pirarucu vêm garantindo maiores eficiência e competitividade para os produtores com melhorias na área de genética, nutrição, reprodução e sistemas de produção.

Nesse período, também adotamos novas tecnologias para acelerar o melhoramento genético de tilápia e tambaqui, desenvolvendo linhagens com características de alto valor comercial, como maior produtividade. A edição genômica, considerada a tecnologia disruptiva mais avançada da atualidade, permite corrigir e aprimorar o genoma dessas espécies. Por não introduzir DNA exógeno, os peixes resultantes não são classificados como organismos transgênicos, garantindo segurança para o consumo. Essa técnica vem ganhando destaque devido às suas vantagens no melhoramento genético, como rapidez, baixo custo e eficiência na obtenção de resultados promissores em curto prazo.

Além disso, parcerias com instituições nacionais e internacionais fortaleceram nossas pesquisas. O compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a colaboração tem sido o pilar central de nossa atuação, sempre com o objetivo de contribuir para uma pesca e uma aquicultura resilientes, inclusivas e sustentáveis. 

CRA – O Centro Nacional de Pesquisa que a senhora conduz tem uma vertente voltada para as pesquisas em agricultura na região MATOPIBA. Poderia nos dizer quais os avanços esta área alcançou para a região?


Foto: Jefferson Cristiano Christofoletti, especial para a CRA

Danielle de Bem Luiz - A Embrapa tem contribuído para o desenvolvimento agrícola da região do MATOPIBA por meio de pesquisas adaptadas às características específicas do Cerrado. Nossa Unidade implementou processos inovadores, como o consórcio de milho com capim e de milho com sorgo para otimizar a rentabilidade da safrinha no Tocantins. 

Desenvolvemos estratégias de manejo sustentável de solos em áreas com plintossolos pétricos, com recomendações específicas para adubação de fósforo e potássio em cultivos de soja. Transferimos técnicas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), incorporando espécies nativas do Cerrado em áreas de solos com excesso de cascalho.

Nossas pesquisas em irrigação na bacia do Rio Formoso visam o uso eficiente dos recursos hídricos, beneficiando a produção de soja e arroz. Avançamos no Zoneamento Agrícola de Risco Climático, fornecendo informações precisas para a mitigação de riscos de quebra de safra devido a eventos climáticos adversos.  

Também promovemos a capacitação de técnicos e produtores em tecnologias sustentáveis, como aumento da produtividade da mandioca, recuperação de pastagens e produção de gado de corte e intensiva de leite a pasto. 

Há ainda ações sociais de grande relevância, como o desenvolvimento do modelo integrado de produção de pescado, banana, açaí e outras culturas agrícolas visando segurança alimentar e incremento de renda das etnias Xerente e Krahô Kanela, no Tocantins.

Essas ações fortalecem a resiliência produtiva e promovem o crescimento sustentável da agricultura no Cerrado de baixa altitude, com foco no Tocantins, que abrange 38% do MATOPIBA. Nosso compromisso é oferecer soluções tecnológicas que integrem produtividade, sustentabilidade e adaptação às particularidades da região.

Destaco que, em 2024, a Embrapa Pesca e Aquicultura promoveu em Palmas, Tocantins, o 34º Congresso Nacional de Milho e Sorgo, reunindo centenas de participantes e 43 palestrantes para discutir tecnologias e desafios dos sistemas de produção no MATOPIBA.  Este evento, inédito na região Norte, abordou práticas sustentáveis e soluções inovadoras para as culturas do milho e do sorgo. Com uma programação intensa, o congresso deixou um legado de conhecimento técnico e científico, preparando produtores e técnicos para os desafios da expansão agrícola na região.  

CRA – Voltando aos focos principais da unidade que a senhora dirige: entre os peixes disponíveis no mercado, há um com pacote tecnológico definido, que é o caso da tilápia; outro com consideráveis avanços, que é o nativo tambaqui; e outros com tecnologias ainda tímidas, como a família do pintado e o pirarucu. Quais dessas espécies recebem mais investimentos em termos de pesquisa na sua unidade?

Danielle de Bem Luiz – Na Embrapa Pesca e Aquicultura, o tambaqui tem recebido especial atenção. Por ser uma espécie nativa da Amazônia, poucas instituições no mundo dedicam esforços científicos multidisciplinares ao seu desenvolvimento, o que torna nosso papel ainda mais relevante. O tambaqui possui um enorme potencial produtivo e necessita de aporte financeiro e tecnológico para competir com espécies exóticas como a tilápia, que já conta com mais de cinco décadas de pesquisa e programas robustos de melhoramento genético nacionais e internacionais.

Para a tilápia, destacamos nossa atuação no desenvolvimento de protocolos de sistemas de produção e na genética. No primeiro caso, destacam-se os protocolos de produção de tilápia em tanques-rede às condições hidro e edafoclimáticas dos lagos da União no Tocantins. No segundo, o foco é na edição genômica, visando desenvolver linhagens de qualidade genética superior e fortalecer a cadeia produtiva de forma mais inclusiva e equitativa.

CRA – Quanto ao tambaqui, sabe-se que a unidade concentra uma série de pesquisas em torno da espécie. Poderia nos dizer quais são esses trabalhos científicos e quando a Embrapa, até mesmo junto com outras instituições de pesquisa no Brasil (de forma conjunta ou individual), terá no mercado um tambaqui tão competitivo, em termos de produção e culinária, quanto a tilápia, no que diz respeito aos peixes de água doce

Danielle de Bem Luiz - Na Embrapa Pesca e Aquicultura, temos diversas pesquisas voltadas para o tambaqui, visando torná-lo mais competitivo no mercado. Ofertamos ao setor tecnologias e boas práticas de manejo de produção e sanitário que aumentam a produtividade em viveiros escavados. Desenvolvemos protocolos de alimentação e estudos sobre a digestibilidade e exigências nutricionais dessa espécie em alinhamento com uma grande demanda do setor produtivo, que é gerar tecnologias que visam reduzir os custos com alimentação, visto que esses podem chegar de 70 a 80% dos custos de produção.

Trabalhamos também no melhoramento genético por meio de mapas de SNPs (Single Nucleotide Polymorphisms) para apoiar programas de seleção. Tecnologias para recria e engorda em tanques-rede foram validadas para garantir rentabilidade e sustentabilidade.  Atualmente, estamos avançando com a técnica de edição genômica para aumentar o rendimento de filé e o crescimento do tambaqui. A eliminação das espinhas intermusculares será um diferencial importante para a aceitação do filé no mercado. Com esses esforços, acreditamos que em poucos anos o tambaqui será tão competitivo quanto a tilápia, tanto em produção quanto em aceitabilidade culinária.

CRA – Quanto ao pirarucu, que futuro os pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura preveem para a espécie em termos de reprodução, criação, processamento e mercado?

Danielle de Bem Luiz - No caso do pirarucu, os desafios reprodutivos limitam seu desenvolvimento comercial. Apesar das desovas irregulares e da falta de juvenis no mercado, avançamos significativamente na última década com tecnologias de sexagem, maturação de fêmeas, coleta de sêmen e terapias hormonais. Agora, estamos preparados para dar um salto tecnológico por meio da fertilização artificial, o que permitirá o controle reprodutivo do pirarucu e estimulará sua cadeia produtiva. Essas ações reforçam nosso compromisso em desenvolver tecnologias para as espécies nativas, assegurando seu potencial e sustentabilidade no mercado.

CRA – O Brasil é um país de dimensões continentais. Sua produção de alimentos – inclusive o peixe de cativeiro – se estende do Sul e Sudeste do Brasil até os grotões da região amazônica, onde a piscicultura ainda é praticada sem um mínimo de tecnologia ou mesmo sem conhecimentos que tornem um projeto rentável, além da simples sobrevivência. Presenciei isso em projetos de reforma agrária no sul e sudeste do Pará: famílias com recursos naturais para produzir para subsistência e comercialização, mas sem conhecimentos técnicos. Acredito que ainda faltam muitos recursos humanos, estruturais e financeiros para que a Embrapa Pesca e Aquicultura esteja mais presente nesses grotões. Concorda?

Danielle de Bem Luiz - De fato, a abrangência continental e a diversidade de espécies da fauna brasileira representam grandes desafios. Nossa estratégia tem sido priorizar espécies de interesse comercial para otimizar a alocação de recursos humanos e financeiros, evitando dispersão de esforços. Além disso, a variabilidade dos rios, da fauna e da cultura da pesca exige abordagens regionais específicas e contínuas. Para superar essas lacunas tecnológicas, buscamos parcerias estratégicas que nos ajudem a ampliar nossa atuação e a levar tecnologia a essas regiões.

CRA – O atual Governo do Brasil tem defendido a intensificação da pesquisas e extensão rural (ATER) junto aos pequenos produtores. Mas os institutos de pesquisa e ATER contam com incentivos para estas políticas públicas?

Danielle de Bem Luiz - Sim, há incentivos para políticas públicas voltadas à pesquisa e à extensão rural. O Novo PAC destina cerca de R$ 1 bilhão para a pesquisa agropecuária, incluindo recursos específicos para modernização de laboratórios e campos experimentais das unidades de pesquisa da Embrapa e das Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (OEPAs). Editais lançados pela Embrapa, com recursos do PAC para OEPAs, buscam fortalecer a rede de pesquisa e promover o desenvolvimento regional sustentável.

CRA – O pescado não vem apenas do cativeiro, da piscicultura, mas dos rios e do mar e de diferentes espécies aquáticas. Como estão os trabalhos voltados para a pesca em rios e mar do Brasil? Aos mariscos, também.

Danielle de Bem Luiz - Nosso foco na pesca está voltado para a pesca artesanal, com atuação no Tocantins e parcerias na região Amazônica. Buscamos promover o manejo sustentável, valorizando o conhecimento tradicional, conservando a biodiversidade e aumentando a produtividade para fortalecer as comunidades pesqueiras.

CRA – Que espécies marinhas têm recebido mais atenção da Embrapa Pesca e Aquicultura?

Danielle de Bem Luiz – As espécies marinhas que têm recebido mais atenção da Embrapa Pesca e Aquicultura são o camarão marinho, a ostra e a garoupa. Trabalhamos em parceria com instituições do litoral para experimentos em campo e avaliamos o impacto das tecnologias visando apoiar a tomada de decisão dos aquicultores.

CRA – Voltando a piscicultura brasileira, ela tem crescido muito. Que papel a Embrapa tem exercido junto aos piscicultores brasileiros? Tem sido fácil acompanhar os avanços privados do setor?

Foto: Jefferson Cristiano Christofoletti, especial para a CRA

Danielle de Bem Luiz – A Embrapa desempenha um papel ativo na geração de tecnologias e conhecimento técnico para os aquicultores brasileiros. Nossos estudos visam melhorar a produtividade e a sustentabilidade dos sistemas aquícolas.  Para que essas tecnologias saiam dos processos de pesquisa e desenvolvimento e se tornem inovações adotadas pelos produtores, as parcerias com órgãos de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) são fundamentais. Por meio dessas parcerias, aumentamos nossa capilaridade, levando nossas tecnologias a mais regiões e capacitando extensionistas que, por sua vez, orientam e qualificam os produtores. Dessa forma, conseguimos acompanhar os avanços do setor privado e garantir que nossas soluções atendam às demandas específicas do mercado e das diferentes realidades regionais.

CRA – Na sua opinião, os governos dos estados e da União têm correspondido às expectativas dos setores de pesca e aquicultura? A recriação do Ministério da Pesca e Aquicultura já demonstrou a que veio?

Danielle de Bem Luiz – Os governos estaduais e a União têm desempenhado importante papel no apoio aos setores de pesca e aquicultura. A recriação do Ministério da Pesca e Aquicultura fortaleceu a governança do setor, oferecendo maior foco e recursos para atender às demandas dos pescadores e dos aquicultores.

CRA – A Embrapa Pesca e Aquicultura tem seu centro de inteligência. Qual a importância deste departamento  para a piscicultura brasileira?

Danielle de Bem Luiz – O Centro de Inteligência e Mercado em Aquicultura (CIAqui) da Embrapa Pesca e Aquicultura atua como uma referência na piscicultura brasileira, reunindo e compartilhando informações técnicas, econômicas e sociais importantes para o setor. Com dados atualizados sobre produção, exportação, cotações e custos, o CIAqui facilita a tomada de decisões para produtores e formuladores de políticas públicas. Esse trabalho contribui diretamente para fortalecer e expandir a aquicultura internamente e no mercado internacional.

CRA – A senhora está terminando seu segundo e último período de gestão desta unidade. Como fica sua situação, diante das mudanças ocorridas na direção nacional da empresa?

Danielle de Bem Luiz – O período normativo da atual gestão se estenderá até que ocorra um novo processo institucional de seleção de chefe-geral, para o qual ainda não foi informada a data pela sede da empresa. Portanto, ainda estou dentro do período regular do meu segundo mandato à frente da Embrapa Pesca e Aquicultura.

As mudanças na direção nacional, no primeiro semestre de 2023, fazem parte do processo natural de gestão e governança de uma empresa pública. Pessoalmente, continuo dedicada em desempenhar minhas funções com o mesmo foco e a mesma dedicação, contando sempre com o empenho e o comprometimento de toda a equipe para entregar os melhores resultados. Juntos, contribuímos para os objetivos estratégicos da Embrapa e para o desenvolvimento da pesca, da aquicultura e da agricultura.

CRA – Não havendo mais condições legais da senhora permanecer chefiando esta unidade, pretendes continuar na empresa em Palmas, ou volta para sua unidade de origem?

Danielle de Bem Luiz – A troca de gestão na Embrapa, principalmente de Unidades Descentralizadas, é um processo normativo e que vem ocorrendo historicamente com muita transparência por meio de processos seletivos. Portanto, a questão não é legal, mas sim normativa da empresa.

Ingressei na Embrapa Pesca e Aquicultura em 2011 e, posteriormente, fui transferida para a Embrapa Agropecuária Oeste em 2018 e para a Embrapa Suínos e Aves em 2019. Em janeiro de 2021, retornei à Embrapa Pesca e Aquicultura, onde estou atualmente. Minha trajetória reflete o compromisso com a missão da Embrapa, e qualquer decisão futura será pautada pelas necessidades institucionais e pelo meu desejo de continuar contribuindo para a pesquisa agropecuária.

CRA – Dra. Danielle, muito obrigado por esta entrevista e coloco mais tempo disponível caso a senhora queira acrescentar mais neste bate-papo técnico. Desejamos muito o seu sucesso aqui ou alhures.

Danielle de Bem Luiz - Eu que agradeço pela oportunidade e pelo espaço oferecido pelo Cerrado Rural Agronegócios para dialogar sobre pesca, aquicultura e agricultura. É sempre um prazer compartilhar o trabalho que desenvolvemos e contribuir para fortalecer nosso agro. Desejo sucesso contínuo a vocês e a cada um dos produtores do Tocantins e de todo o Brasil.

Muito obrigada!

 

 

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