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BRASIL-CHILE: Encontro discute a parceria entre os dois países para o desenvolvimento da aquicultura

BRASIL-CHILE: Encontro discute a parceria entre os dois países para o desenvolvimento da aquicultura

Data de Publicação: 14 de março de 2025 10:54:00 Juntos, Brasil e Chile traçam um caminho promissor para o futuro do agronegócio de aquicultura. A farinha brasileira para ração de salmão esteve em evidência.

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Foto: Mundo Aquícola

Da redação

No último dia 10 de março, o Hotel Radisson, em Puerto Varas, recebeu o "Seminário Brasil-Chile: Integração das Cadeias Produtivas do Agronegócio". O evento teve como finalidade aprofundar a colaboração entre as empresas brasileiras de processamento animal e a indústria chilena de salmão. Organizado pela Embaixada do Brasil no Chile e pela Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), o seminário reuniu autoridades e representantes do setor aquícola, que discutiram a contribuição da farinha animal para garantir salmões mais robustos e competitivos.

Felipe Néves Caetano Ribeiro, chefe da Promoção Econômica e Comercial da Embaixada do Brasil no Chile, destacou a sinergia já existente:

- O Brasil exporta farinha animal para a ração de peixes, e o salmão produzido na Região de Los Lagos retorna ao Brasil, que é o terceiro maior destino desse produto. Queremos tornar essa troca mais visível e intensificar o comércio entre os dois países.

Luis Renato de Alcântara Rúa, Secretário de Comércio e Relações Internacionais do MAPA (Ministério de Agricultura do Brasil), ressaltou a vital importância de integrar os produtores de farinha e a indústria do salmão:

- Estamos diante de grandes oportunidades de complementaridade. O Chile é o maior fornecedor de salmão para o Brasil, enquanto nosso país produz farinhas que alimentam essa proteína de alta qualidade.

Carlos Goulart, também do MAPA, explicou que uma nova era de cooperação técnica e comercial está se iniciando:

- Produção e comércio caminham lado a lado com os aspectos regulatórios, garantindo trocas seguras e vantajosas. Precisamos explorar nossos pontos fortes em aquicultura.


"A união entre Brasil e Chile é a chave para um agronegócio mais sustentável e competitivo!"

 

Décio Coutinho, presidente da ABRA, chamou a atenção para a necessidade de expandir a oferta de farinha de peixe para a salmonicultura chilena:

- Queremos aumentar nossa distribuição e produzir animais maiores e mais robustos, utilizando de maneira sustentável os recursos limitados do Chile.

Esteban Ramírez, gerente geral da INTESAL, destacou que cerca de 15% da ração do salmão inclui produtos de origem animal, enfatizando que o aumento dessa proporção depende do crescimento da indústria. Pablo Barahona, Diretor de Comércio Internacional do Salmon Council, declarou que o Brasil tem um potencial enorme, com um consumo per capita de salmão ainda baixo em comparação à Europa, o que abre oportunidades de expansão significativa.

A subsecretária de Agricultura do Chile, Ignacia Fernández, viu o seminário como uma prova das estreitas relações comerciais entre os dois países, destacando a busca pelo equilíbrio entre produção e sustentabilidade ambiental para o crescimento contínuo do setor do salmão.

Hugo Araya, do SAG, enfatizou a importância de compreender as regulamentações chilenas para agilizar o fornecimento seguro de proteína, revelando que atualmente 107 estabelecimentos estão habilitados para exportar insumos para a ração animal no Chile.

Finalmente, Bruna da Silva, da Levo Alimentos, ressaltou que seu objetivo ao participar do evento foi “entender mais sobre a produção de salmão no Chile e as necessidades dos clientes”, acreditando que sua empresa pode contribuir significativamente para os negócios locais.

O seminário destacou a complementaridade entre a farinha animal e a produção de salmão chileno, evidenciando a potencialidade de crescimento para ambos os mercados. Autoridades e empresas concordaram em fortalecer essa colaboração por meio de grupos de trabalho e acordos que consolidem o comércio, promovam a sustentabilidade e aumentem a competitividade do setor.

Fonte: Mundo Aquícola/Chile 


INTEGRAÇÃO AGRONEGÓCIO

 

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