Ilustração: Meta IA por sugestão da redação

Da redação

Em nota técnica publicada nesta quinta-feira, 03, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), faz uma avaliação sobre as possíveis implicações das tarifas recíprocas anunciadas pelos Estados Unidos. Para entidade, o efeito dessas tarifas ainda é prematura, tendo em vista que tais alterações tarifárias impactam todos os países, incluindo os grandes exportadores de produtos agropecuários. É fundamental observar que o governo dos EUA poderá introduzir novas tarifas caso as medidas existentes não resultem na resolução do déficit comercial.

Destaca-se que, conforme a ordem executiva mencionada, uma eventual redução significativa de medidas para corrigir arranjos comerciais não recíprocos poderá limitar o escopo das tarifas impostas. Por isso, a estratégia do governo brasileiro deve incluir uma forte busca por diálogos e negociações com os EUA, com o objetivo de atenuar as tarifas anunciadas e promover benefícios mútuos.

Ademais, ferramentas de proteção, como as previstas no PL nº 2088/2023 (PL da Reciprocidade), que foi aprovado pelo Congresso e aguarda sanção presidencial, devem ser consideradas apenas após o esgotamento das vias diplomáticas, assegurando que os interesses do Brasil sejam defendidos adequadamente.

A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) reitera seu apoio ao livre comércio por meio de acordos que diversifiquem mercados, proporcionando aumento na renda dos produtores e maior acesso dos consumidores aos produtos agropecuários.

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