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PEIXE NA IRRIGAÇÃO - Potencial da piscicultura no Cerrado baiano é discutido por lideranças em Luís Eduardo Magalhães.

PEIXE NA IRRIGAÇÃO - Potencial da piscicultura no Cerrado baiano é discutido por lideranças em Luís Eduardo Magalhães.

Data de Publicação: 9 de abril de 2025 11:50:00 Barreiras e região destacam-se como centros de produção de peixes, almejando aprimorar a cadeia produtiva com apoio de instituições.

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Reunião discute a possibilidade do cultivo empresarial
de peixes em Luís Eduardo Magalhães (Foto: Governo da Bahia)

Por Antônio Oliveira

O oeste da Bahia, especialmente Barreiras e os municípios vizinhos, é reconhecido como o segundo maior produtor de peixes de cativeiro do estado. Essa atividade se desenvolve em tanques suspensos e cavados, em meio aos canais de irrigação da região. Além de Barreiras, a microrregião de Bom Jesus da Lapa também abriga pequenos piscicultores, destacando-se pela gestão de projetos de irrigação estabelecidos pela Codevasf.

Um dos municípios em destaque por sua produção de grãos, algodão e frutas, incluindo café, é Luís Eduardo Magalhães. Esse município tem potencial para integrar a piscicultura em suas represas e lagos, utilizando projetos de irrigação por pivô central. A Fazenda Agronol, anteriormente sob a gestão da família Santa Cruz, já implementou um projeto de cultivo de peixes em seus recursos hídricos para irrigação, fornecendo produtos para um frigorífico local. Com a venda da mega propriedade, o projeto mingou. 

Recentemente, essa possibilidade foi discutida por representantes da estatal Bahia Pesca e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).

- Já temos um trabalho, a nível municipal, de atendimento aos pequenos produtores. Esse encontro despertou algo maior - observa o secretário de Agricultura de LEM, Jaime Coppellesso. Ele destaca que o potencial da região ainda não está sendo plenamente aproveitado.

- O peixe é uma carne saudável, rica em proteínas e vitaminas, com boa aceitação no mercado. Queremos iniciar um trabalho produtivo que desenvolva toda a cadeia produtiva - afirma Coppellesso, enfatizando a relevância dos órgãos estaduais nesse processo.

- Essa atividade gera empregos, produção e divisas. A água está disponível e o investimento já foi feito - conclui.

A proposta visa demonstrar a viabilidade do investimento na piscicultura e aproximar as instituições envolvidas.

- Não basta apenas fornecer alevinos; precisamos construir a cadeia produtiva -  ressalta.

O presidente da Bahia Pesca, Daniel Victória, se comprometeu em realizar uma visita técnica para a instalação de tanques.

- A ideia é mostrar a viabilidade do investimento e aproximar as instituições. Não adianta só entregar alevinos, a gente quer construir a cadeia -  enfatiza Victória.

*Com informações da Ascom da Adab.

 

Piscicultura, Oeste da Bahia, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Agricultura, Desenvolvimento Rural, Codevasf, Economia.

 

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