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O que o presidente Lula vai ver no Cerrado baiano, por meio da Bahia Farm Show?

O que o presidente Lula vai ver no Cerrado baiano, por meio da Bahia Farm Show?

Data de Publicação: 2 de junho de 2023 11:12:00 O presidente Lula estará na Bahia Farm Show, na próxima terça-feira, 6. No Cerrado baiano, o que Lula vai ver, além de gente, de um dos maiores complexos de exposições agrotecnológicas do Brasil e de muita tecnologia à serviço da produção no campo? #lula na bahia farm show #bahia farm show #cerrado baiano #potencial do cerrado baiano

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Barreiras, atualmente, pode ser comparada a uma
Ribeirão Preto do Nordeste brasileiro (Foto: Skyscraper City)

 

Por Antônio Oliveira

Ainda sob um clima de hostilidade da maior parte do agronegócio brasileiro – principalmente da parte que insiste em envolver as instituições representativas do setor em questões partidárias de forma apaixonada e, desta forma cega, com prejuízos políticos para o setor -, o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, vai estar, na próxima terça-feira, 6 de junho, na abertura da Bahia Farm Show,  a maior do seu gênero no Norte e Nordeste do Brasil e oscilando entre a 3ª e 4ª , posição em negócios, entre todas as outras feiras de dimensão nacional Brasil a fora. Ele atende a convite da direção da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), idealizadora e promotora da Bahia Farm Show.

Lula, com certeza absoluta, será recebido sob o clamor e o respeito do povo, das lideranças políticas e rurais do oeste da Bahia, como sempre foi. E, ainda, pelo profissionalismo e maturidade política do presidente da Aiba, Odacil Ranzi; do vice-presidente, Moisés Schimidt e demais membros da diretoria desta grande instituição corporativa. Conheço-os para dar esta garantia neste artigo.

No Cerrado baiano, o que Lula vai ver, além de gente, de um dos maiores complexos de exposições agrotecnológicas do Brasil e de muita tecnologia à serviço da produção no campo?

Vai ver uma das regiões que mais crescem no Brasil graças a força do agronegócio e de seus empreendedores; uma cidade construída do zero – Luís Eduardo Magalhães, em terras altas do Cerrado – e que é uma das que mais crescem no Brasil; outra que, saiu da estagnação, depois de quase 100 anos, para se tornar uma Ribeirão Preto do Nordeste brasileira – Barreiras, na região do Vale do Rio Grande;

Vai ver a saga de produtores rurais que saíram de suas terras no Sul e Sudeste do Brasil, onde eram, em sua maioria, agricultores familiares, para desbravarem, a partir do final da década de 1970, o até então improdutivo e bravio Cerrado baiano, tornando-se médios, grandes e mega produtores;

Vai ver homens e mulheres que se uniram e investiram em mecanismos de pesquisa e de sustentabilidade, saindo da monocultura da soja para a diversificação de culturas – soja, milho, sorgo, arroz, feijão, florestas plantadas, algodão, frutas, café, cacau, entre outras;

Vai ver que graças a esta união e investimentos o Cerrado baiano tem as melhores produtividades, qualidade e sanidade do Brasil e do mundo, a exemplo do rendimento/hectare da soja, do milho, do café e do algodão;

Vai ver que o principal polo urbano da região, Barreiras, graças ao agronegócio, se transformou em um dos maiores centros comerciais, médicos e universitários do Nordeste brasileiro;

Vai ver um agronegócio altamente responsável e colaborativo; que não fica apenas reclamando das faltas dos governos. Ele age e mantém patrulha mecânica própria para a abertura e conservação de estradas; que mantém uma fundação que investe na promoção do ser humano, por meio de associações educativas, culturais e filantrópicas da região, investindo milhões de reais por ano em núcleos humanos socialmente carentes;

Luís Eduardo Magalhães saiu do zero para se tornar uma das cidades
mais modernas e que mais crescem no Brasil (Crédito da foto marcada sobre ela)

 

Vai ver apenas sucesso, conquistas, coisas positivas? Não. Todo presidente da República tem uma assessoria que o informa, previamente, da realidade dos municípios, regiões e estados que visita e o atual presidente da República, principalmente na sua sensibilidade social, está ciente das carências do Cerrado baiano, como deve estar, também, das carências estruturais do campo e das cidades, como a questão do aeroporto (que está colocando Barreiras e Luís Eduardo Magalhães numa disputa) e a duplicação das BRs 020 e 242, no trecho entre a divisa da Bahia com Goiás e Barreiras e, por fim, da continuidade da Ferrovia da Integração Leste-Oeste.

Esta visita é um momento oportuno, não só para o Presidente ver todo este potencial supracitado, como, também, expor suas propostas de políticas de Estado para sanar esses problemas.

Além de ser, esta, a oportunidade do presidente Lula e do agronegócio brasileiro sentarem-se em torno de uma mesa redonda e assumirem compromissos comuns com o desenvolvimento dessa locomotiva da economia do Brasil, e com o agro. Esta briguinha não leva à nada. O Brasil precisa de ambos os lados para retomar – ou continuar – o seu crescimento.

 

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