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OPINIÃO - Oeste da Bahia: O Cerrado que se reinventa e impulsiona o estado
Data de Publicação: 26 de setembro de 2024 11:21:00 Região celebra conquistas com a conclusão da safra de algodão 2023/2024 e investimentos em infraestrutura, reforçando sua posição de destaque no agronegócio brasileiro. A opinião de Antônio Oliveira.
Região celebra conquistas com a conclusão da safra de algodão 2023/2024 e investimentos em infraestrutura, reforçando sua posição de destaque no agronegócio brasileiro. A opinião de Antônio Oliveira.
Por Antônio Oliveira
O Oeste da Bahia, região de Cerrado no Nordeste do Brasil, alcançou vitórias significativas esta semana, impulsionando ainda mais seu desenvolvimento social e econômico. A liberação de recursos para a reforma e ampliação do aeroporto regional de Barreiras, polo central que atende mais de 30 municípios, e o anúncio do término da colheita de algodão da safra 2023/2024 são marcos que ecoam em todo o Brasil. Esses avanços dão visibilidade nacional e internacional a uma região que, apesar das terras originalmente improdutivas do Cerrado, se destaca pela alta produtividade graças ao uso de tecnologias, investimentos em pesquisa, empreendedorismo e resiliência dos migrantes sulistas, nativos e outros migrantes do Norte e Nordeste do país.
A fibra produzido no Cerrado baianoé uma
das melhores do mundo (Foto: Antônio Oliveira)
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Além da agricultura, da pecuária de leite, de elite e de corte, o algodão desempenhou um papel crucial no desenvolvimento das cidades da região, especialmente de Luís Eduardo Magalhães, uma das cidades planejadas que mais cresce no Brasil. Enquanto Barreiras perdeu o título de capital do agronegócio para Luís Eduardo Magalhães, a cidade no vale do Rio Grande se consolidou como um polo comercial, logístico, acadêmico, médico, de agricultura familiar, agroindústria e administração estadual e federal, caminhando para se tornar uma "Ribeirão Preto" do Nordeste brasileiro.
Focando no algodão, uma cultura relativamente nova na região, mas que rapidamente conquistou o Brasil e o mundo, a safra que se encerrou no último dia 19 mais uma vez destacou-se pela produção de alta qualidade, muitas vezes superior à de produtores tradicionais. Mesmo enfrentando desafios climáticos, como a irregularidade das chuvas devido ao fenômeno El Niño, a produtividade média alcançada foi de 325,45 arrobas de algodão em caroço por hectare, uma leve queda em relação à safra anterior, mas ainda acima das expectativas iniciais.
Esse desempenho reflete o manejo eficiente, os investimentos em ciência e tecnologia e a valorização dos recursos humanos, liderados pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). A entidade, juntamente com a Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), atua como uma orquestra afinada, cuja liderança e visão têm sido fundamentais para o progresso social e econômico do Oeste baiano.
Seria uma falha muito grande de quem se dispõe analisar e acompanhar esta epopeia não mencionar mais dois fatores muito importantes neste contexto: todo este desenvolvimento é feito sob a responsabilidade social e ambiental e a parceria com governos, sociedade e iniciativa privada em ações pró-sociedade, inclusive na conservação e construção de estradas com estrutura própria e a um custo de 50% a menos que em obras públicas.
Ao reconhecer mais uma vitória na safra, é importante destacar as contribuições de líderes que passaram pela Abapa, como João Carlos Jacobsen, o primeiro presidente da instituição e um dos pioneiros na cultura do algodão na Bahia, Walter Horita, Isabel Cunha, Celestino Zanella, Júlio Busato e o atual presidente, Luiz Carlos Bergamaschi.
God, save the next president, your leadership, madam Alessandra Zanotto!
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