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Faltou dizer
Data de Publicação: 4 de junho de 2023 13:50:00 Em artigo opinativo, eu contei em publicação da última sexta-feira neste site, um pouco sobre a Bahia Farm Show. Cometi falha sob o ponto de vista histórico. Neste domingo, 3, fui corrigido por um dos maiores personagens que fizeram desta feira, uma das maiores do Brasil, o ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães e um dos executivos do Mapa, Oziel Oliveira. Falha corrigida no texto a seguir #bahia farm show #história da bahia farm show #oziel oliveira #pioneirismo #história
Por Antônio Oliveira
Recebi, na manhã deste domingo, 3 de maio, a dois dias do início da abertura da Bahia Farm Show, a maior feira de agrotecnologia do Norte e Nordeste brasileiros, a seguinte mensagem, via WhatsApp:
“Bom dia meu amigo Antônio
Parabéns, boa matéria!
Somente um erro histórico: a diretoria da Aiba nunca pensou em ter esta feira e nunca foi a idealizadora. Quem pensou, idealizou e pagou o preço das primeiras edições até ser sucesso total foi o mesmo homem (enquanto prefeito de Luís Eduardo Magalhães) que idealizou o Centro Industrial do Cerrado e atraiu as dezenas de indústrias que lá estão e que mudaram a história do Cerrado baiano e aí passou para a Aiba conduzi - la.
Oziel Oliveira, seu fã”.
Oziel Oliveira, ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães (Foto: acervo da Ascom/Pref. de LEM)
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Esta observação é do Oziel Oliveira e vem a propósito do artigo de minha autoria publicado neste site e no site novooeste.com, na última sexta-feira, 2 e sábado, 3, de junho, respectivamente, sob o título “O que o presidente Lula vai ver no Cerrado baiano, por meio da Bahia Farm Show?”.
Realmente, devo confessar que faltei com a história da Bahia Farm Show e da saga do Oziel Oliveira e sua esposa Jusmari Oliveira no processo de desenvolvimento de Luís Eduardo Magalhães (LEM) – desde o início desta cidade – , e de Barreiras. Como uma das figuras desta e de outras histórias e um pouco historiador, eu não ficaria satisfeito se eu fosse omitido de uma delas por parte de quem se dispõe a escrever a história, por meio do jornalismo e da literatura, publico aqui o que me foi narrado em texto e áudio pelo Oziel, pedindo desculpas por um pouco da ignorância sobre este contexto. (E olha que tem forças ocultas e/ou materializadas, em Barreiras, não sei por qual motivo, tentando me apagar da história dos últimos 40 anos de Barreiras e região. Tenho sido salvo pela memória da Biblioteca da Universidade Federal do Oeste da Bahia -UFOB).
Oziel foi prefeito por duas vezes de LEM – primeira e segunda gestões municipais do então emancipado município de Luís Eduardo Magalhães - foi um marco do desenvolvimento social e econômico do novo município. Foi deputado federal, também exercendo vários cargos de primeiro escalão em gestões estaduais baianas. Atualmente, é coordenador geral de superintendências de Agricultura.
Jusmari, sua esposa, outro ícone da história política do oeste da Bahia, foi vereadora, prefeita de Barreiras e deputada estadual por dois mandatos; deputada federal e secretária de Estado de várias pastas em gestões administrativas estaduais baianas, sempre na defesa da região oeste da Bahia. Atualmente é secretária de Desenvolvimento Urbano do Governo da Bahia. Excelente declamadora, principalmente do regionalismo.
Conforme Oziel Oliveira, a história da Bahia Farm Show teve início por meio de suas gestões junto aos canais competentes da iniciativa privada.
- Com a pasta debaixo do braço, buscando os organizadores do maior evento de agro da América do Sul, implantei uma extensão da Agrishow em Luís Eduardo Magalhães, em parceria com o Sistema Agrishow/Abimac. Posteriormente, adquirimos a área para fazermos a Bahia Farm Show, quando houve a troca do nome para ter uma estrutura própria e isto foi feito por mim – disse-me o político.
Ainda conforme Oziel Oliveira, após o Sistema Agrishow deixar de realizar suas feiras regionais, como extensão da de Ribeirão Preto, ele constituiu todo o processo para a estruturação da Bahia Farm Show com estrutura própria, com toda conversa preparada com o Sistema Agrishow e passando a responsabilidade para a Associação Baiana dos Agricultura e Irrigantes (Aiba).
- Inclusive, se existe, hoje, uma feira e esta feira é do tamanho que é, foi porque ela teve por trás o Sistema Agrishow e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimac, gestora da Agrishow). Assim, ela vem com a indústria. Por isto ela é uma feira grande, ela é feira industrial. Ela vem com toda a estrutura como ela iniciou no projeto inicial – esclareceu.
O político baiano, que é um dos pioneiros vindos do Sul e Sudeste do Brasil para desbravar o Cerrado baiano, lembra ainda que o Sistema Agrishow é um braço da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
- É um braço operante de tudo que acontece na indústria brasileira e a Abimac foi quem realizou, comigo, as primeiras edições da feira desde o princípio desta. Você, que me acompanha há muito tempo, sabe disto e a história deve ser contada como ela é, até porque eu estou aqui trabalhando no Ministério da Agricultura, trabalhando junto com o ministro Carlos Fávaro para o agronegócio brasileiro – concluiu.
A história por quem é parte dela. Acredito que esclarecemos o que ficou como um apagão no meu cérebro - ou eu faltei a esta aula.
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