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SALTO AO ABISMO - Moradores e empresários de Estreito e Aguiarnópolis enfrentam crise econômica
Data de Publicação: 22 de janeiro de 2025 14:30:00 Um mês após o desabamento da ponte que liga Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO), a região vive uma severa crise econômica, com empresas reduzindo atividades e demissões em massa. O governo e associações locais clamam por medidas emergenciais para mitigar os danos. Interrupção afeta, também, o agro de ao menos 4 estados.
Da redação
Um mês após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que conecta Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO), a população enfrenta uma grave crise econômica. Das 17 pessoas desaparecidas, 14 foram localizadas, mas as incertezas continuam a pairar sobre a normalidade na região.
A atividade econômica, que dependia fortemente do transporte rodoviário de cargas na BR-226, foi severamente afetada. O escoamento de milho e soja de estados como Maranhão, Piauí, Mato Grosso e Tocantins, que antes movimentava mais de 2 mil carretas por dia, agora está comprometido, resultando em um impacto negativo de cerca de 70% nas empresas locais.
Foi um salto ao abismo na economia regional.
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"Foi um salto ao abismo na economia regional" (Foto: Governo do Tocantins)
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Empresários da Associação Comercial da região relatam que muitos foram forçados a reduzir operações, demitir funcionários ou até mesmo transferir suas atividades para outras cidades. O vice-presidente da associação, Bernardo Maciel, destaca a gravidade da situação, com empresas de implementos rodoviários já alugando galpões em locais distantes para evitar demissões.
Os setores de bens e serviços, como lojas, supermercados e postos de combustíveis, também sentiram os efeitos devastadores. O proprietário do posto Minas Gerais, Djalma Cinara, confirmou uma queda de até 90% nas vendas, resultando em demissões e férias forçadas para os funcionários.
Diante desse cenário, associações locais pedem ao governo a criação de um fundo emergencial para apoiar as famílias afetadas e a abertura de linhas de crédito para micro e pequenas empresas. O governo federal já anunciou repasses de recursos para ações de Defesa Civil, mas a necessidade de medidas mais robustas é urgente.
Além disso, a implementação de balsas para o transporte de pessoas e veículos é vista como essencial para aliviar a situação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está trabalhando para viabilizar essa solução.
As buscas pelos três desaparecidos continuam, enquanto a comunidade clama por apoio e soluções para enfrentar os desafios impostos por essa tragédia.
Fonte: Agência Brasil.
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