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MUDANÇA CLIMÁTICA - Comunidades tradicionais reforçam ações de adaptação climática em encontro na Bahia

MUDANÇA CLIMÁTICA - Comunidades tradicionais reforçam ações de adaptação climática em encontro na Bahia

Data de Publicação: 30 de setembro de 2024 15:33:00 Em evento de encerramento do Projeto Resiliências Climáticas, foi elaborada carta com 36 diretrizes, incluindo maior participação dos agentes territoriais e monitoramento da qualidade da água, além do fortalecimento das políticas públicas.

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 Em evento de encerramento do Projeto Resiliências Climáticas, foi elaborada carta com 36 diretrizes, incluindo maior participação dos agentes territoriais e monitoramento da qualidade da água, além do fortalecimento das políticas públicas.

 

Da redação

Foto: Divulgação

No encerramento do Projeto Resiliências Climáticas, realizado em Salvador entre os dias 18 e 19 de setembro, comunidades tradicionais, ambientalistas e pesquisadores destacaram a urgência de ações para adaptação às mudanças climáticas. O encontro resultou na elaboração de uma carta com 36 diretrizes que reforçam a necessidade de iniciativas voltadas para a participação dos agentes territoriais, monitoramento da qualidade da água e maior envolvimento do poder público.

O projeto, desenvolvido pela ONG italiana COSPE e o Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá), com apoio da União Europeia, focou na adaptação climática em áreas costeiras e nos biomas da Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga baianos. Além disso, painéis abordaram temas como "gênero, juventude e clima", transição energética e políticas socioambientais, culminando no lançamento da Plataforma Colaborativa dos Povos, que integra saberes ancestrais, técnicos e acadêmicos.

Renato Cunha, do Gambá, destacou a importância de fortalecer as bases comunitárias e incidir politicamente para transformar as ideias em políticas públicas. Martina Molinu, da COSPE, ressaltou que o envolvimento das comunidades no entendimento de seus territórios e participação social é fundamental para a continuidade do projeto.

Entre os depoimentos, Maria Aparecida, quilombola de Campo Grande, falou sobre a valorização do saber ancestral, mencionando o sucesso da recuperação de uma nascente histórica na comunidade. O evento também contou com a presença de universidades, Ministério Público, Casa Civil da Bahia e Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), que discutiram a incorporação das diretrizes elaboradas em políticas públicas.

Nota da redação

Este é um resumo de publicação produzida com o apoio financeiro da União Europeia. Seu conteúdo é de responsabilidade exclusiva do Gambá e da Cospe e não reflete necessariamente as opiniões da União Europeia.

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